O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Jorge Khalau, acusou, esta segunda-feira, Momade Abdul Satar, mais conhecido por Nini, condenado pela morte do jornalista Carlos Cardoso, de estar por trás dos raptos que se têm registado no país.
Momade Satar está preso a cumprir pena de 24 anos de prisão efetiva na Cadeia de Alta Segurança da Machava, nos arredores de Maputo, pelo envolvimento no assassinato de Carlos Cardoso, morto a tiro na capital moçambicana no ano 2000.
Jorge Khalau acusou o homicida de ser o “patrão dos raptosˮ recentes no país.
Nos últimos dois meses, a imprensa moçambicana tem publicado uma série de cartas assinadas pelo homicida e dirigidas a altas figuras da polícia e da procuradoria moçambicana, nas quais refere estar a colaborar com as autoridades “com vista à detenção de malfeitoresˮ alegadamente envolvidos na vaga de raptos que assola o país.
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