Por: Noé Nhantumbo
É sonho e ilusão “tolerância zero” declarada mais uma vez por altos magistrados judiciais…
Beira (Canalmoz) - Mais um ano judicial acaba de iniciar e com ele uma chuva de discursos foi proferida no país inteiro. Moçambique tem sede de justiça e os moçambicanos anseiam por ver sua situação mudando e progredindo. Há já muito tempo que se “chora” por uma justiça actuante e presente na vida dos cidadãos.
O que se passa afinal? Não é inexistência de leis nem de uma organização judicial que implantada. Se durante alguns se falava de insuficiência de magistrados, de ausência de instituições vocacionada ao ensino e formação de advogados, isso já não acontece. O país através de universidades públicas e privadas avançou na execução de programas de formação que estão produzindo resultados. Mesmo que existam problemas de qualidade dos formados e que se possa questionar a qualidade dos formadores é preciso admitir que a base para o funcionamento de um sistema de formação está estabelecido. A qualidade pretendida virá num processo em que a fiscalização institucional for consequente.
Então o que impede que a justiça produza aquele tipo de resultados que se desejam? Ler mais
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