A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, acusou, esta sexta-feira, o Governo de «manobras dilatórias» no processo negocial em curso destinado a resolver a tensão política e militar.
Moçambique vive a pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, devido a divergências entre a Renamo e a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.
As negociações caíram num impasse, devido a desentendimentos em relação à integração de guerrilheiros do principal partido da oposição nas forças de defesa e segurança.
Em conferência de imprensa em Maputo, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, acusou o executivo de Armando Guebuza de «empreender manobras dilatórias, ao recusar a integração de antigos guerrilheiros do movimento nas forças de defesa e segurança».
Sem comentários:
Enviar um comentário