A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apresentou, esta terça-feira, em Maputo, um equipamento electrónica que vai possibilitar a introdução do sistema de votação electrónica nos processos eleitorais posteriores aos de 15 de Outubro.
O equipamento, designado Ballot Unit, tem capacidade de processar até ao máximo de 3.500 votos e tem um custo total de 650 dólares, o equivalente a 20 mil meticais, e estará pronto a ser usado em Moçambique, caso os partidos políticos nacionais cheguem a acordo nesse sentido.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo, disse que a tecnologia em propaganda ajuda a flexibilizar os processos e a reduzir o índice de votos nulos durante as eleições. “No nosso contexto, de uma sociedade com altos índices de analfabetismos, a votação electrónica tem amplas vantagens. O uso desta tecnologia reduzirá, por exemplo, o índice de votos nulos”, disse Carimo.
O sistema em promoção está já em uso em cerca de 20 países e a sua introdução no sistema eleitoral moçambicano está no início da fase de discussão, envolvendo partidos políticos e órgãos eleitorais.
Mais do que decidir sobre a sua pertinência ou não, o debate em curso vai ter em conta questões como eficiência do sistema de comunicação necessário para a sua operacionalização e a capacidade dos órgãos eleitorais para gerir o sistema.
Fonte: O País online - 17.06.2014
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