Professores querem adesão à greve na Administração Pública
O Sindicato Nacional dos Professores (ONP) diz-se decepcionado e insatisfeito com a proibição de adesão à greve imposta pela lei ora aprovada.
Na sua primeira reacção após a aprovação da lei que fixa o direito à sindicalização no aparelho do Estado, o secretariado executivo da ONP lamentou que a lei tenha sido aprovada com limitações e disse que, apesar de ser uma luta antiga, ainda não há motivos para celebrações.
“Nós, como ONP, estamos decepcionados e insatisfeitos, porque a lei aprovada amputa completamente aquilo que é a última e principal arma da acção sindical”, disse Francisco Nogueira, secretário executivo da ONP.
Para aquela agremiação, a greve é um direito e deve ser visto como instrumento de recurso dos trabalhadores e sindicatos para a defesa dos seus direitos, e não vê razões para que seja coarctado. “A ONP sempre considerou o diálogo a sua principal arma para a resolução de qualquer diferença, mas, tal como acontece em todo o mundo, o direito à greve é parte do direito sindical e não deve ser vedado, senão, de pouco vale a existência desta lei”, realçou Nogueira.
Para os próximos dias, a ONP diz que poderá reunir os seus órgãos para decidir sobre eventuais passos a tomar perante a nova Lei. Com efeito, diz que poderá reunir os seus órgãos para decidir sobre os passos a seguir.
Enquanto isso, aquela organização diz que vai dar início a análises com vista a preparar-se no sentido de se transformar em sindicato, uma vez que a transformação a este nível traz consigo novas exigências organizacionais para melhor representar a classe dos professores.
Fonte: O País online - 27.06.2014
1 comentário:
Nada da ONP se preocupar, vamos continuar com a greve silenciosa, de formarmos analfabetos intelectuais pra a frelimo. Veja, a qualidade de ensino em Moz!
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