Um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) afecto à Força de Intervenção Rápida (FIR) está a contas com a Polícia na capital do país, indiciado de fazer parte de uma quadrilha que se dedica ao roubo de viaturas com recurso a armas de fogo.
A detenção deste indivíduo aconteceu uma semana depois de outros dois membros da Lei e Ordem terem sido presos em conexão com o roubo de viaturas.
A quadrilha, que para além do Polícia, integra outros cinco elementos, foi neutralizada algures no bairro de Mafalala quando tentava vender uma viatura de marca Nissan Elgrand, com a chapa de inscrição ADB - 039 MP.
O agente, que é membro da Polícia há mais de três anos, usava a capa da PRM, para facilitar as operações de roubo, na companhia dos seus comparsas que, na sua maioria, tinham a missão de identificar as vítimas.
Segundo Orlando Mudumane, porta-voz do Comando da Cidade, trata-se de uma gang que já estava a ser procurada pelas autoridades policiais, tendo a sua neutralização resultado de informações recolhidas de fontes populares.
Os seis membros da quadrilha foram encaminhados para as celas do Comando da Cidade, na companhia de outros oito acusados de envolvimento em casos de roubo em residências com recurso a armas de fogo e arrombamento.
Falando no habitual briefing semanal à imprensa, Mudumane disse que seis viaturas foram roubadas semana passada em Maputo, quatro dos quais com recurso a armas de fogo, e outros a chaves falsas. Trata-se de dois Toyota Runx, dois modelos Corolla, um Land Cruiser Prado e outro Nissan Elgrand.
Na ocasião, a corporação anunciou estar no encalço de mais quatro cadastrados, envolvidos em casos de roubo de viaturas nas cidades de Maputo e Matola, para posterior venda nas regiões Centro e Norte do país.
Estes já haviam cumprido penas por crimes de roubo e agora estão a ser procurados para responder pelos novos crimes por si cometidos.
Entretanto, outras quatro viaturas que tinham sido roubadas recentemente foram recuperadas, sendo que três já estão nas mãos dos respectivos proprietários, enquanto uma continua ainda por ser reclamada.
Fonte: Jornal Notícias – 19.06.2014
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