O jovem inventor congolês Verone Mankou, criador do primeiro “tablet” africano, vai abrir brevemente um laboratório na Guiné-Bissau no qual pretende juntar jovens empreendedores guineenses, foi anunciado quinta-feira última em Bissau.
A intenção de Verone Mankou foi transmitida aos jornalistas por Paulo Gomes, economista guineense, quando procedia ao balanço do primeiro Fórum Económico de Bissau, organizado no passado mês de Fevereiro pelo Instituto Benten.
De acordo com Paulo Gomes, ex-administrador do Banco Mundial para 24 países africanos e agora fundador e presidente do Instituto Benten, o jovem inventor congolês, um dos mais de 200 convidados internacionais que estiveram no Fórum, “ficou entusiasmado” com a Guiné-Bissau “e vai voltar ao país brevemente”.
“Ele pode voltar aqui no mês de Abril, mas ainda não encontramos o sítio para a instalação do laboratório. Nas próximas semanas vamos ver isso, se será um espaço a ser construído de raiz ou então se será uma instalação a ser remodelada”, afirmou Paulo Gomes, falando sobre o laboratório que Mankou pretende instalar em Bissau.
Mankou foi um dos convidados ao Fórum Económico de Bissau, tendo realizado uma conferência com os jovens guineenses na qual participaram cerca de mil pessoas que se mostraram entusiasmadas com a proeza do jovem inventor nascido no Congo Brazzaville há 26 anos.
O primeiro “tablet” africano inventado por Mankou, apresentado publicamente em Março de 2012, na sua cidade natal, Pointe-Noire, foi baptizado com o nome de Way-C, que significa no dialecto congolês “luz das estrelas”.
Tem um sistema Android Gingerbread com uma resolução de 800×480, um microprocessador de 1,2 GHz, 512 M de memória RAM e uma bateria com autonomia de seis horas.
A ideia de Mankou é levar o seu aparelho para todos os países da África e só depois para o mercado europeu.
Fonte: Jornal Notícias – 09.03.2013
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