segunda-feira, novembro 02, 2015

Governo e Renamo "deixam" Inhaminga deserta

O distrito de Inhaminga, em Sofala, está praticamente deserta depois dos confrontos registados entre as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique(FDS) e guerrilheiros da Renamo no passado sábado.
“Quando cessou o tiroteio a população começou a fugir para as matas”, disse o padre local Adelino Fernandes, que descreveu a situação de fuga, depois dos tiroteios e de as forças de FDS terem pedido a população para deixar o distrito.
Na quinta-feira, 29, as forças governamentais e a guarda da Renamo confrontaram-se em Satunjira, numa operação policial para desativar a principal base que o movimento mantém desde o inicio da guerra civil em 1977.
Vítor Lucas, um morador, contou que “uma caravana com cinco viaturas da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) partiu na madrugada de Gorongosa para Satunjira, usando a via Nhamapadza, e foram registados três confrontos junto da base de Satunjira”.
Confrontos semelhantes ocorreram na quata-feiram, 28, em Morrumbala, na provincial de Zambezia, onde a Renamo implantou recentemente o quartel-general, no qual pretendia treinar a sua policia, quando as forças do Governo tentaram transpor o cordão de segurança da guarda do partido no local.
Há relatos de várias mortes durante os confrontos nas três regiões do país, mas nenhum das partes confirmou qualquer baixa.  
Na sexta-feira, o ministro do Interior moçambicano, Basilio Monteiro, confirmou novas operações das FDSpara recolher armas em posse da guarda da Renamo, em Gorongosa (Sofala) e Morrumbala (Zambézia), centro de Moçambique.
Basílio Monteiro disse a jornalistas na Gorongosa que a Polícia tem todo interesse em prosseguir a busca de armamento da Renamo,  “até desativar o último ninh” e deixar “o país totalmente tranquilo".
Moçambique vive uma nova instabilidade politico-militar desde que a Renamo recusou-se a reconhecer os resultados das eleições gerais de 15 de Outubro do 2015,e propos governar as seis províncias onde reclama vitória, sob a ameaça de tomar o poder pela força.
Fonte: Voz da América - 02.11.2015

2 comentários:

Anónimo disse...

O Governo esta a ser muito arrongante e não mostra seriedade nos factos! Nhuzy promete garantir a Paz mas implementa a instabilidade no Pais. A decisão de desarmar a RENAMO, não é a melhor via, pois os Presidentes Joaquim-Chissano e Armando Guebuza, deixaram passar as suas responsabilidades em criar condições para a Paz legalizando o enquadramento dos homens da Renamo.

Nyuzi mostra infantilismo ao pensar que a força pode desarmar a RENAMO, depois de provar que a RENAMO tem maior capacidade em qustoes de guerrilha.
As meninas estao a morrer em massa e o Governo nao vai conseguir concretizar os seus desafios nesta situação.
Moçambique pode ser destruido. O que percebo é que o governo quer aproveitar - se da situação para justificar as robalheiras e começar a fazer peditórios ao nivel internacional

Unknown disse...

Eu acho que ele ta sendo mal acessorado por alguem de ma fe, penso que se atraz dele estivesse uma pessoa de perssonalidade umana como Joaquim Alberto Chissano, a coisa seria outra. Mas a continuar o presidente vai ficando cada vez mais pequeno e sempre correra a traz do prejuizo. E ficara dificil qualquer justificacao ao povo. E mais nao disse. Pensado Pensador