GENERAIS SUBSTITUEM
O PODER POLÍTICO NO PAÍS E TOMAM ÀS RÉDEAS DAS DIVERGÊNCIAS POLÍTICAS COMO
EPICENTRO PARA NOVAS CONFONTAÇÕES MILITARES
Por Ya-Qub Sibindy
1 - Desde 1977, que
a Renamo começou com a sua rebelião armada contra às autoridades
governamentais, à réplica do governo, foi de responder essa rebeliao também
pelas armas, com um discurso muito claro : - desarmar os homens da Renamo, e
trzê-los ao convívio familiar!
2 - Desde 1977 até 1992,
que esse discurso político militar durou, até que o Estadista Diplomata, Sua
Excelência Joaquim Alberto Chissano, identificou outro caminho, e daí passou a
chamar, Sua Excelência Afonso Marceta Macacho Dlhakama, de Presidente do
partido Renamo, e não de Bandido em Chefe e muito menos à Renamo de um bando de
bandidos armados!
3 - Esse espírito
de Joaquim Chissano, pensamos que não devia ser rasgado e nem sequer ser
substituído por qualquer linguagem que não promove à cultura de respeito,
valorização mútuo e Reconciliação Nacional!
4 - Essa fórmula,
"made in Joaquim Chissano", trouxe a PAZ para os moçambicanos, que
perdura até hoje! Nos últimos anos, essa paz tende a ser precária por falta de
respeito e reconhecimento de valor de liderança política entre os líderes das
duas forças ex - beligerantes!
5 - A Liderança da
Frelimo, minimiza Dlhakama como figura insignificante, cuja a sua intervenção
nas questões dos interesses Superiores da Nação não faz falta! Recorde-se que
Joaquim Chissano, pediu aos donos do poder, num passado recente para
simplesmente acarinhar Afonso Dlhakama! E Dlhakama por sua vez, para fazer
provar aos seus adversários, abandona à vida urbana e volta para às matas e
reconstitui o braço armado da Renamo, tal e qual como estava entre 1977 à 1992!
6 - Dlhakama, não
estendeu o conflito para todo o território nacional, servindo somente de um
perímetro de 100 km entre Save e Muxúngwè para provar ao Governo da Frelimo que
ele não era insignificante e que preferia a paz, com honras de Suas Excelências
em torno da sua figura, para cessar às novas hostilidades!
O que acabou sendo
aceite pelo Governo, na boca do Ministro José Pacheco, quando anunciou ao mundo
que Sua Excelência, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA, Presidente da República de
Moçambique, vai assinar o acordo de Cessação das Hostilidades, com Sua
Excelência, AFONSO MARCETA MACACHO DLHAKAMA, Presidente da Renamo!
7 - O PIMO,
pergunta o que é que o General KHALAU, achou caducado em relação à cultura de
diálogo diplomático de Joaquim Chissano, para rasgar essa estratégia pacífica e
recorrer ao discurso de uso de força?
8 - Que tipo de
prontidão combativa o Khalau preparou que supera ao tempo das Forças
Governamentais durante o periodo que antecedeu o AGP? Recorde-se que a primeira
aposta da Frelimo, era somente derrotar militarmente os bandidos armados e nada
de diálogo!
9 - Se desta vez o
General KHALAU e os seus pares das Forças Armadas da Defesa de Moçambique,
falharem o plano de desarmamento da Renamo à força, qualquer recurso ao diálogo
político, deverá ser condicionado à aplicação de sanções militares ao General e
à sua condução para o Tribunal, afim de responder pelas mortes e danos
económico e social que vitimaram os cidadãos e o País! Só depois destas sanções
é que os moçambicanos poderão aceitar o início das aproximações das partes com
vista à um diálogo construtivo, sem ameaças dos Generais que têm apetites de
ditar regras politicas ao poder civil devidamente eleito!
10 - Estamos a
pedir aos Generais das FDS, para declararem um período de tréguas contra os homens
armados da Renamo, afim de privilegiar um clima de confiança político para
reatamento do diálogo político entre o Chefe do Estado e o Líder da Renamo, que
irá contar com a presença de todos partidos políticos e à Sociedade Civil em
geral!
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