O Presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, defende a necessidade urgente de se despartidarizar as instituições do Estado de modo que os funcionários públicos possam desenvolver as suas actividades com profissionalismo, eficácia e eficiência, sobretudo na resolução das inquietações dos cidadãos.
Simango, que visita Nampula desde ontem para participar na Reunião Nacional de Quadros do seu partido, disse que os moçambicanos precisam ganhar fé e esperança face aos momentos de instabilidade político-militar que o país está a passar, devido a falta de entendimento entre o Governo e a Renamo no que tange a várias questões políticas, com destaque para o desarmamento das forças residuais da “perdiz”.
Em Nampula, o presidente do MDM vai durante três dias reunir-se com os quadros da sua formação política para passar as primeiras lições da criação da Escola de Formação do partido, a terceira maior força política do país.
Tem também agendado um encontro do Secretariado-Geral para analisar e preparar a reunião da Comissão Política do partido, que vai avaliar a evolução do exercício do partido e dar as directrizes daquela formação política para os próximos tempos.
Entretanto, já se encontram na chamada capital do norte os quadros do MDM, que vão participar no encontro que tem como objectivo fundamental harmonizar os seus métodos e estratégias de funcionamento da organização com vista à sua revitalização e inserção no seio do eleitorado.
O secretário-geral do MDM, Luís Boavida, disse ontem naquela cidade, a-propósito da realização do encontro, que o mesmo se reveste de capital importância, não só para o seu partido, como também para todo o país, tendo em conta o actual momento político que Moçambique vive, em que são necessários esforços de todos para se conseguir a paz efectiva.
“Queremos harmonizar os nossos trabalhos e fazer uma avaliação conjunta do actual estado do nosso partido e haverá também uma componente de formação técnica e política de todos os órgãos do Movimento Democrático de Moçambique, no sentido de todos estarmos na mesma linha em termos da realização do nosso trabalho político-partidário”, explicou.
Disse que o encontro vai analisar a actual situação político-militar do país. “O nosso entendimento é que os protagonistas deste problema trabalhem seriamente e com responsabilidade para que o mais rápido possível se encontre uma saída pacífica”, salientou o secretário-geral.
Fonte: Jornal Notícias – 12.11.2015
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