segunda-feira, novembro 23, 2015

Moçambique vive “percalços” na sua democracia, diz UA

A União Africana (UA) admitiu hoje que Moçambique vive hoje "percalços e desafios" na sua democracia, devido à crise entre o governo e a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) que afecta o centro do país. 
Em entrevista à Lusa, o embaixador da UA na ONU comentou deste modo o facto de a Renamo pretender governar nas províncias onde reclama vitória nas eleições de 15 de Outubro de 2014, sob ameaça de tomar o poder pela força.
"Não diria que Moçambique tem problemas democráticos. Chamo isso de processos democráticos. Muitas vezes ficamos admirados e insatisfeitos da forma como se avalia o continente africano” e “uma pequena situação em África é multiplicada por mil", criticou Téte António.
O líder da Frelimo e Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, alertou na última semana que os valores da paz, liberdade e estabilidade estavam a ser perturbados, ameaçando o crescimento do país.
Para o representante da missão permanente da União Africana junto das s Nações Unidas, não é aceitável que existam grupos políticos armados no país.
"Incerteza política é quando a gente já nem sabe onde vamos. Eu creio que os moçambicanos sabem onde vão e qualquer acção que venha a perturbar essa marcha não terá sucesso", reforçou.
Para Téte António, os tempos mudaram. "É preciso que as forças políticas façam política e não pensem mais pegar em armas ou levar a cabo acções armadas contra o Governo", afirmou.
Na sua opinião, o povo moçambicano está "suficientemente maduro" e rejeita qualquer tentativa de voltar a viver situações de conflitos armados. 
"O povo sabe o que a guerra representa. Eu não vejo mais os nossos países a voltarem na história, esta guerra que nos fez tanto sofrer. Isto é o que é preciso encorajar em nossos países", disse.


Fonte: LUSA - 23.11.2015

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu entendo que a solução de qualquer problema deve ser via pacifica, tendo em conta a paciencia, capacidade, coragem e diplomacia do antigo Presidente Joaquim Chissano. Ele conseguiu unir os moçambicanos durante 20 anos em diferentes modos de pensar. As armas que hoje de novo começa a disparar e a arrogância e o desprezo do Presidente Armando Emílio Guebuza, na tentativa de eliminar o pensamento de diferente segmentos da Sociedade Moçambicana. A democracia e viver na diferença de ideias. O Sr. Presidente Nyusi herdou a a arrogância do presidente AEG. O primeiro discurso do Presidente Nyusi foi encorajador e que todo o povo moçambicano inspirava uma grande prosperidade. Agora e ao contrario. Ordena as FDS matar os moçambicanos sem declaração de guerra. Jovens que podia elevar o progresso de Moçambique, vão sucumbir na defesa dos interesses pessoais da nomenklatura. E o pobrezinho camponês que investiu no seu filho que amanha seria o socorro da família levantaram para o matadouro. Que pena! e que Triste!! Eles os filhos anda a sua classe, estudando exterior e sonhando herdar e tomando os postos e fortunas dos seus progenitores.

Anónimo disse...

Eu entendo que a solução de qualquer problema deve ser via pacifica, tendo em conta a paciencia, capacidade, coragem e diplomacia do antigo Presidente Joaquim Chissano. Ele conseguiu unir os moçambicanos durante 20 anos em diferentes modos de pensar. As armas que hoje de novo começa a disparar e a arrogância e o desprezo do Presidente Armando Emílio Guebuza, na tentativa de eliminar o pensamento de diferente segmentos da Sociedade Moçambicana. A democracia e viver na diferença de ideias. O Sr. Presidente Nyusi herdou a a arrogância do presidente AEG. O primeiro discurso do Presidente Nyusi foi encorajador e que todo o povo moçambicano inspirava uma grande prosperidade. Agora e ao contrario. Ordena as FDS matar os moçambicanos sem declaração de guerra. Jovens que podia elevar o progresso de Moçambique, vão sucumbir na defesa dos interesses pessoais da nomenklatura. E o pobrezinho camponês que investiu no seu filho que amanha seria o socorro da família levantaram para o matadouro. Que pena! e que Triste!! Eles os filhos anda a sua classe, estudando exterior e sonhando herdar e tomando os postos e fortunas dos seus progenitores.