Reagindo
sobre a resignação de Carlos Jeque e António Jorge Frangoulis de condição de membros
da Frelimo, um dos membros do G40 diz que o razão é de eles terem perdido o
tacho e não da militância em si. Na verdade, o G40 refere-se dos que se
resignam de membros do Partido Frelimo depois de terem sido exonerados de
postos de liderança. Contudo, o ex-Bastonário da Ordem dos Advogados, Gilberto
Correia, coloca-lhe a questão da outra forma: Quando
se sai de um outro Partido para entrar na Frelimo é normal e quando se sai da
Frelimo para outro Partido é busca de tacho? E eu dou exemplos de Almeida
Tambara, Álvaro Chale, Raimundo Samuge, Policarpo Matiquite que abandonaram a Renamo para se
filiarem à Frelimo.
O G40 quis contra-argumentar
(apesar de não haver qualquer diferença como os exemplos que dei acima), dizendo
que o problema era de os que se resignavam o fazer isso depois de serem
demitidos de postos que ocupavam na função pública. À esta questão, Mauro Galvao responde
que o problema é que as pessoas são
colocadas nas lideranças com a condição de serem membros do partido, por isso,
ao perderem a liderança também mal lhes
convém continuar no barco. De facto, sabemos que em toda a
função pública em Moçambique se é chefe se a pessoa possuir o cartão do partido
Frelimo. Muitos (eu também) chegaram de se enganar que Carlos Jeque não havia
se filiado ao partido Frelimo, chegando-se a comparar com Benjamim Pequenino, o
ex-PCA dos Correios que é membro da Renamo.Contudo, Carlos Jeque havia se
filiado à Frelimo em 2010.
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