Na edição do mediafax de hoje,
vem um artigo sobre dois jornalistas de TV que constam nas listas de candidatos
do MDM. O jornal avança que os supostos
candidatos negam que isso seja verdade o que o mediaFAX interpreta como receio de
dissabores nos seus locais de trabalho à semelhança do que aconteceu ao
jornalista Bismarque.
Eu questiono se haverá alguma lei
em Moçambique que proíba intenção [pois que é intenção] de candidatura de
jornalistas ou chefes da redacção a deputados da Assembleia da República? Será
isto somente para os jornalistas? Sendo, é isto apenas para quem conste em
listas de partidos da oposição ou também diz respeito ao partido no poder?
Resumindo o meu questionamento: É DA LEI, INTIMIDAÇÃO OU DO MEDO DO PODER INVISÍVEL?
Resumindo o meu questionamento: É DA LEI, INTIMIDAÇÃO OU DO MEDO DO PODER INVISÍVEL?
Eis o artigo do MediaFAX:
Mais dois jornalistas de TV nas listas do MDM
O mediaFAX está na posse dos
nomes de dois jornalistas de duas cadeias de televisão que vão concorrer a deputados
da Assembleia da República pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Uma
fonte sénior do MDM confirmou-nos os nomes e disse que um dos jornalistas
concorre por Maputo e outro pela Zambézia. Ontem, o mediaFAX contactou os
visados, mas ambos desmentiram com veemência.
Após a recusa, voltamos a falar
com a nossa fonte, que reconfirmou a informação. Eventualmente, os dois nomes
não querem assumir publicamente as suas candidaturas pois isso pode trazer-lhes
dissabores nos seus locais de trabalho. Foi o que aconteceu com o jovem pivot
da STV, Fernando Bismarque. Logo após a revelação do seu nome, a STV tratou de suspendê-lo
da chefia da redacção e da apresentação do Jornal da Noite, tendo-lhe sido
movido um processo disciplinar.
Uma fonte disse que a STV havia inclusive
solicitado que Bismarque denunciasse o seu contrato de trabalho mas, de pois de
assessoria jurídica, o jornalista está agora a empurrar a empresa para que seja
esta a romper o contrato de forma unilateral de modo a que seja indemnizado.
O mediaFAX constatou que, nos meios
do MDM, e após a revelação do nome de Bismarque, o acesso àquela que será a
lista final do partido às eleições para a Assembleia da República, ficou mais restrita
a meia dúzias de pessoas.Tal como a Frelimo, o MDM já submeteu à CNE uma lista
provisória para as eleições à Assembleia da República mas ela ainda não contém
os recrutas mais sonantes.
Só no dia 21 é que o MDM
submeterá a sua lista definitiva, já com os tais nomes, onde constará o antigo
ministro da Frelimo, assunto já reportado neste jornal. A opção do mediaFAX em
não revelar os nomes dos jornalistas em causa visa proteger os mesmos de
efeitos semelhantes ao que afectou Bismarque e, no passado, o jornalista José
Belmiro, hoje vogal na CNE com afnidades bem vincadas com o MDM. (M.M.)
Fonte: MediaFAX – 14.07.2014
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