Ontem, na fronteira de Ressano Garcia, as autoridades de emigração da África de Sul, não estavam a permitir a entrada de cidadãos moçambicanos que pretendiam entrar naquele país vizinho, tendo passaporte manual, certificado de emergência e documentos de viagem de mineiros.
Com isso, as autoridades sul-africanas alegavam que a decisão, tinha em vista cumprir com as deliberações da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), segundo as quais estas deliberações apontam que, os passaportes sejam de leitura não digital para serem aceites devem ser emitidos depois de 24 de Novembro de 2005 e que cumprisse validade até 24 de Novembro de 2015. Portanto com base nessa deliberação, as autoridades daquele país vizinho, achavam que já tinha chegado o momento deles começarem a implementar.
De acordo com o assessor do Ministro do Interior moçambicano, Joaquim Bule, essa medida interditou a entrada de muitos cidadãos ontem, em particular mineiros que vinham passar o fim-de-semana em uso das suas licenças.
“Ao tomarmos conhecimento do facto, o Ministério do Interior em coordenação com outras instituições do Governo, em particular o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação iniciou a trabalhar de modo a entender o que realmente estava a passar-se e com o facto de que esta medida não foi previamente comunicada ao Governo moçambicano”, explicou Joaquim Bule.
Das negociações feitas entre os dois países, resultaram que as autoridades sul-africanas decidiram que aquela interdição pudesse ser levantada de modo que permitisse que os cidadãos moçambicanos, fazer as suas vidas tal como tem vido a fazer.
Contudo hoje, segundo a mesma fonte, a situação na fronteira de Ressano Garcia, voltou a normalidade.
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