Entretanto, o vice
presidente da CDE indicado pela Renamo, Luís Moiambo, afirmou não
haver problemas que
impossibilitem a entrada das 8 brigadas retidas até então na sede do distrito
de Gorongosa, visto que quem esta a complicar o processo é o governo
Moçambicano. "Não há nenhuma insegurança em Vunduzi, visto que a
coisa acordada entre as partes deve ser cumprida e o governo está a complicar o
processo" concluiu Moiambo.
No dia 24 de abril, o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, confirmou que, à luz da decisão que foi tomada no dia anterior à luz das negociações entre o Governo e a Renamo, as oito brigadas deveriam avançar para o terreno sem a escolta da Policia da República de Moçambique (PRM), que a segurança dos brigadistas e membros da CNE central que irão acompanhar este processo seria assegurada pelos homens de Renamo.
Mas isso não aconteceu. Segundo Moiambo, "eles querem que os militares sejam integrados nas comitivas das brigadas e isso não está nos nossos planos e nem escrito em nenhum lugar. O acordo entre as partes deve ser cumprido na íntegra." disse.
Com tudo, a fonte garantiu haver condições para a entrada das 8 brigadas nas matas da Gorongosa, desde que se cumpram as condições previstas no primeiro acordo entre o Governo e a Renamo. As 8 brigadas são das regiões de Casa Banana, EPC de Vunduzi, Nhataca, Chionde, Tsikiri, Mussikazi, Piro e Mukodza.
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EN
22 - 6 de Maio de 2014
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