O presidente da Comissão
Distrital de Eleições (CDE) de Gorongosa, Zambo Alfixa, confirmou numa
entrevista a este Boletim às alegações da Renamo de que a CDE tem uma ordem
central, segundo a qual, nenhuma brigada deve se fazer presente nas matas da
Gorongosa, devido a instabilidade e insegurança militar que se regista naquela
região do Pais.
Portanto, ainda não há previsão sobre a entrada das oito brigadas nas regiões onde até hoje não se efectuou o recenseamento eleitoral. "Eu não posso avançar nada sobre quando e em que dia da semana as oito brigadas vão se fazer ao terreno, porque não depende de mim, mais sim dos meus superiores hieráticos ao nível central," revelou o presidente da CDE em Gorongosa.
No entanto, a fonte garante que se até a sexta-feira, último dia do recenseamento eleitoral, não se efective o recenseamento das cerca das 16 mil pessoas nestas regiões, estas não poderão exercer o seu direito de voto nas eleições de 15 de Outubro próximo.
Até ao final da tarde hoje (terça-feira), as oito brigadas que devem efectuar o recenseamento eleitoral nas zonas de conflito armado em Gorongosa ainda se encontram paralisadas na sede do Distrito.
Desde o anúncio feito pela Renamo, na última sexta-feira, de reactivação de todas as bases militares no país, não param de entrar militares e armamento em Gorongosa. A Renamo retomou os ataques na N1 perto de Múxunguè e o governo, intensifica o movimento das Forças de Defesa e Segurança na região de Gorongosa em Sofala.
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EN
22 - 6 de Maio de 2014
1 comentário:
Agora acredito k mano Guebas nao quer entregar o poder. Cuidado Nyusi! Nao estaras a ser usado? Pense bem! Obridado!
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