A meses de terminar o mandato, o executivo foi ontem à Assembleia da República prestar informações solicitadas pelas três bancadas parlamentares.
As perguntas são quase as mesmas das sessões passadas e as respostas não foger à regra: a bancada da Frelimo quer saber das acções em curso para mitigar os efeitos das chuvas; a Renamo insiste nos critérios usados para a distribuição da riqueza nacional; e o MDM solicita explicação sobre o financiamento da construção do novo edifício da Presidência da República.
Em resposta, o primeiro-ministro disse que a intensidade das chuvas e a magnitude das inundações registadas em tão curto espaço de tempo são similares às das épocas chuvosas dos últimos anos. Ainda assim, Alberto Vaquina explicou que o impacto humano e social tem sido limitado, devido à melhoria dos sistemas de aviso prévio, retirada gradual das populações que vivem em zonas de risco e reparação de diques de protecção.
“Neste momento, existem 110 bairros de reassentamento nas zonas seguras das bacias de do Zambeze, Búzi, Save, Limpopo e Incomati”, disse Vaquina, acrescentando que, apesar da sua previsibilidade, as calamidades têm sido frequentes e violentas nos últimos anos.
Fonte: O País - 06.03.2014
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