Por Noé Nhantumbo
Jogos de última hora, manobras dilatórias ou a diplomacia da força camuflada
O ambiente está ao rubro e de consequências desconhecidas. Os que julgam que dominam os dossiers em causa podem estar a fazer leituras desfasadas da realidade actual. Quem conta com o desgaste do outro, com a fraqueza do outro, com a sua própria supremacia militar e policial pode estar equivocado. Quem conta com a cooperação e assistência militar dos vizinhos e com alguma concertação diplomática visando isolar o adversário político de hoje, pode estar a elaborar em pressupostos não tão firmes como se pode entender ou parecer.
Moçambique é uma realidade política e económica complexa em que vários actores se fazem presente simultaneamente. A simples ausência física de uns não quer dizer ou significa a sua inexistência no contexto nacional.
Aquela realidade que mostra um governo possuidor de dispositivos militares e policiais de nomeada, com a capacidade de dissuadir ou confrontar-se com êxito com supostos adversários militares, provenientes da ex-guerrilha comandada pela Renamo e uma assumpção que merece uma análise cuidadosa, tendo em conta a real dimensão e capacidade das forças governamentais. Ler mais
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