A Liga dos Direitos Humanos (LDH) pronunciou-se esta terça-feira em Maputo sobre a Lei Eleitoral que está a ser recusada pela Renamo, e pela voz da presidente da organização, Maria Alice Mabota, disse que a lei eleitoral em Moçambique “nunca foi transparente em relação à composição da Comissão Nacional de Eleições (CNE)”.
Maria Alice Mabota falava numa conferência de Imprensa que a LDH convocou para manifestar “profunda preocupação e inquietação com a situação política do País”.
Alice Mabota repudiou que “moçambicanos estejam a ser confrontados com ameaças de guerra em vésperas de mais um ciclo eleitoral”.
Culpa do parlamento e da comunidade internacional
“As eleições não interessam a ninguém aqui em Moçambique, porque estamos numa situação igual a do Zimbabwe de Robert Mugabe, de não querer-se abandonar o poder”, disse a jurista activista dos direitos humanos, responsabilizando a Assembleia da República, órgão que aprova as leis e no caso concreto a Lei Eleitoral, usando a ditadura de voto, pelo actual clima político-militar no País.
“O problema está com a Assembleia da República que é usada por Guebuza para forjar as coisas”, disse Alice Mabota acrescentando que “também a comunidade internacional é cúmplice porque fecha os olhos onde não devia e abra os olhos onde não devia”. Ler mais
1 comentário:
Nguiliche
A UE está com o rabo preso por causa dos recursos naturais, temem que suas empresas sejam preteridas dos contratos de exploração dos recursos naturais. Idem os EUA.
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