sexta-feira, abril 19, 2013

Governo ignora deputados e...nem fala sobre contrabando de madeira

Suposto envolvimento de José Pacheco no “esquema”.

Os deputados da Renamo e do MDM consideram que o Governo ainda não respondeu às suas preocupações e instam os ministros a apresentarem factos que retratam a realidade do país.

O Governo está, desde ontem, na Assembleia da República (AR) a responder a 15 perguntas colocadas pelas bancadas parlamentares da Frelimo, Renamo e MDM.

Cada bancada colocou cinco perguntas relacionadas com a situação política, económica e social actual.
Os deputados aguardavam, ansiosamente, a intervenção dos membros do Governo e, sobretudo, do ministro da agricultura, José Pacheco, em especial para falar sobre a gestão florestal no país e sobretudo do seu alegado envolvimento no negócio ilegal da madeira.

Espantosamente, nem o primeiro-ministro, Alberto Vaquina, muito menos o visado (José Pacheco) ousaram tocar no assunto, ignorando por completo as perguntas dos deputados.

“A bancada da Renamo e os moçambicanos querem saber qual é o posicionamento do Governo com relação ao envolvimento do cidadão José Pacheco no negócio ilegal de madeira, enquanto membro do Governo em exercício. Esta pergunta, senhora presidente (do Parlamento) não foi respondida e instamo-la a exigir do Governo a sua resposta”, disse o deputado José Manteigas da Renamo.

O primeiro-ministro negou apenas que haja obstrução de actividades políticas no país com recurso à força e diz que somente o Estado deve ter forças de defesa e segurança. Contudo, Alberto Vaquina não disse como pensa em impedir os partidos políticos (em particular a Renamo) de ter homens armados.

Por seu turno, José Pacheco falou apenas dos infractores no sector e ignorou por completo as perguntas dos deputados sobre as acusações de compadrio de ilegalidades que pesam sobre si. “O trabalho de inspecção e fiscalização resultou no cancelamento de 4 contratos de concessão e revogação dos respectivos direitos de exploração; a emissão de 5 783 avisos de multas por diversas transgressões à legislação; o sancionamento de 28 funcionários ligados ao sector de florestas e fauna bravia”, afirmou.
Este pronunciamento causou agitação nos deputados da Renamo.

Na sua intervenção, Pacheco falou também de medidas administrativas que o Governo tomou para evitar a exportação de madeira não processada.

Fonte: O País online - 19.04.2013

7 comentários:

Anónimo disse...

Elementos da Remano, sao desocupados e sem emprego, querem viver a vida na base de guerra, saque e roubo de bens da populacao pacato que nada tem a ver com os gordos da corrupcao.Vamos acautelarmo-nos, nao a uso de forca, arma. Queremos a paz , paz para termos o amor ao proximo

Eu ainda me lembro apesar de ter ainda de tenra idade quando tudo começou a MNR, hoje RENAMO, tudo começou como uma brincadeira e ninguém pensava que muito rapidamente e dolosamente este movimento se alastraria para todo o País e quando o governo do então despertou era demasiado tarde, assim sendo não devemos monsprezar as manifestações da RENAMO, é preciso que todos nós estejamos atentos e cada um de nós idenpendentimente da sua filiação politica ou não desencoraja esta esta atitude belicista da RENAMO, porque nada de bem vai trazer para o bem estar que todos nós almejamos, quero apelar aos orgãos de comunicação social de que decrever a guerra não vivida é facil, mas viver a guerra meus senhores e doloroso e arrpiante. quem nasceu antes da guerra dos 16 anos que refiro de certeza tem recordações horriveis dela, refiro me as massacres de Homoine, Sitatonga 1 e 2, Nacavala em Nampula, Gorongoza, Taninga, Maloane etc..

Reflectindo disse...

Sabes anónimo,

O teu grande problema é não conseguires ver e se vês conseguires dizer o lado belicista da Frelimo e o seu governo. Ainda que em anonimato não tens coragem. És assim tão ingénuo.
Belicistas são os dois beligerantes a Frelimo que acima de tudo usa e abusa o Estado e a Renamo. A FIR é um exército particular da Frelimo, e não sabias?
Pessoas com coragem e mostrando a sua cara dizem isso a vontade, a menos que não pertencam a nenhum dos lados beligerantes.

Ora, será por falha que colocaste este assunto neste post em que se trata de contrabando de madeira?

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Nguiliche

Caro anónimo, quem disse que a RENAMO é que cometeu esses massacres? O problema é não saber que sabe. Dizia que o grande problema de moçambique é a ignorancia e não o analfabetismo. O anónimo não é analfabesto mas mostra uma ignorancia assustadora. Lembro-me do Professor Doutor Lourenço de Rosário quando disse mais ou menos assim "um moçambicano do nivel médio tem ideias de analfabeto". Penso que a RENAMO são os tais que eram chamados bandidos armados. Penso que Frelimo são os taís que eram chamados bandidos da Rússia. O então governo de moçambique, em 1962, também dormiu na sombra da bananeira quando começaram os primeiros ataques da Frelimo!

Anónimo disse...


Nguiliche

Reflectindo, retire o primeiro comentario.Obgado.

Anónimo disse...

Eu julgo que o nosso País é soberrano e até é tolerante demais ao ponto de um cidadão pacato aparece em público ameaçar a tranquilidade e o bem estar de todos nós, apenas por caprichos ou ambições pessoais, a RENAMO deve entender que o País é composto por cerca de 23 milhoes de habitantes e que nem sequer a metade desta população comunga com qquer ideal politico seja de que partido for e a RENAMO deve desarmar a mente e trabalhar mais para o seu bem estar e de todos nós, porque ninguem neste país esta interessado mais em guerra, porque esta já atrasou demais o nosso país e que agora é o tempo de cada um de nós esteja onde estiver desenvolva a sua maneira para o bem estar de todos nós.

Antonio Macaneta Magowanine
magowanine@gmail.com

Reflectindo disse...

"António Macaneta..."

Não mudaste em nada. Apenas espero que faças isso conscientemente.

Mas continuo a te perguntar do porque o comentário de guerra neste post sobre o suposto contrabando de madeira? Será para criar sombra ao caso?