Khalau faz-se acompoanhar na visita de altos quadros da Polícia. A visita visa acompanhar as actividades que vêm sendo levadas a cabo pelo Comando Provincial da PRM na
Zambézia.
Zambézia.
A visita de Khalau coincide com a ocntinuação dos esforços para localizar os assassinos do crime macabro ocrrido no Chinde, onde seis crianças foram mortas.
Não há ainda qualquer pista para a neutralização dos indivíduos que assassinaram na madrugada de sábado seis crianças da mesma família no distrito de Chinde, província da Zambézia, mas a corporação afirma estar no encalço dos criminosos.
O administrador distrital de Chinde, Pedro Câmara, disse ontem em contacto com a Reportagem do matutio Notícias que a Polícia da República de Moçambique (PRM) continua a efectuar as operações de busca a fim de capturar e esclarecer o crime bárbaro que chocou a vida-sede, em particular.
A Polícia continuava ontem a fiscalizar todos os acessos à sede do distrito de Chinde.
Dados e poder do Notícias indicam que há já dez pessoas que foram arroladas pelas autoridades policiais para prestar depoimentos, nomeadamente vizinhos e outros suspeitos pela sua conduta.
Entretanto, Pedro Câmara afirmou que as cerimónias fúnebres das seis crianças foram realizadas na tarde de domingo, uma vez não haver condições de frio para continuar a conservar os corpos das vítimas que, segundo o administrador, apresentavam golpes profundos em várias regiões do corpo.
Todas as despesas do funeral, incluindo caixões, alimentação e transporte, foram suportadas pelo Governo Distrito de Chinde.
Câmara contou que o seu Executivo teve que providenciar transporte para o rápido regresso do pai das crianças, que se encontrava na cidade da Beira no trágico dia. O homem, um comerciante, deslocara-se à capital provincial de Sofala a fim de adquirir mercadoria para revenda na sua banca.
Segundo fontes abordadas pela nossa Reportagem, os familiares do pai das vítimas suspeitam da mãe dos menores brutalmente assassinados, Natália Salino, afirmando que ela devia ter feito algo para evitar o pior.
Confrontado com esta realidade e para afastar qualquer tipo de reacção violenta, nomeadamente linchamento, o Governo decidiu ao fim da tarde ontem transferir o casal para uma casa do Estado localizada no centro da vila.
O ambiente de tensão levou, por outro lado, o Governo Distrital a criar uma comissão conjunta integrando os Serviços Distritais de Mulher Acção Social e a Polícia da República de Moçambique para sensibilizar os familiares, que ameaçam fazer vingança contra a mãe dos menores.
“Está em curso um trabalho de apoio psicossocial ao casal e a sensibilização da família. A mulher nada podia fazer perante homens armados. É isso que estamos a explicar a todos”, disse Pedro Câmara.
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