A liberalização do espaço aéreo permite que as companhias aéreas decidam as suas próprias rotas, horários e, na maior parte dos casos, o preço, bem como a entrada de mais companhias no mercado.
Em Moçambique, por um lado, os preços pagos por uma passagem aérea são mais elevados do que de outras regiões, devido à baixa conectividade e a elevada regulamentação dos serviços de transporte aéreo. Por exemplo, a existência de mais companhias aéreas na África do Sul criou condições para a redução das passagens aéreas com benefícios para os viajantes deste País, contrariamente ao que acontece em Moçambique onde poucas companhias operam (Impacto da liberalização do transporte aéreo no turismo e na economia em geral em Moçambique).
Por outro lado, Moçambique encontra-se entre os destinos turísticos mais atractivos na região, com uma variedade de recursos naturais e culturais. Contudo, este sector ainda não desenvolveu o seu verdadeiro potencial, devido à sua baixa competitividade, em particular nos preços das passagens aéreas.
Assim, o que fundamenta a necessidade da liberalização é a geração de concorrência entre os prestadores de serviços aéreos, para induzir baixa dos preços de passagens e melhoria de serviços aéreos. Isto levaria a um aumento do tráfego aéreo e maior contribuição no crescimento económico. Os poucos dados analisados em Moçambique sugerem que o mercado responde positivamente a serviços melhorados e mais acessíveis. Ler mais
Sem comentários:
Enviar um comentário