Os finalistas e recém-formados expressaram a inquietação no decurso do seminário de capacitação que antecede a sua deslocação aos distritos, no âmbito do projecto Férias Desenvolvendo o Distrito, a decorrer desde segunda-feira.
Numa altura em que o acesso ao primeiro emprego preocupa a maior parte dos jovens recém-graduados, devido à exigência de experiência - por parte de instituições públicas e privadas - para o preenchimento de vagas, os jovens entendem que o empreendedorismo é a solução para o problema.
Os estudantes constatam, contudo, que as normas e os procedimentos para a criação de pequenas e médias empresas são excessivos, o que não facilita a execução de qualquer iniciativa de negócios que lhes ocorra.
“Se o Governo realmente quer que os jovens sejam empreendedores, tem de remover toda a burocracia no processo de abertura de uma empresa”, apelou um estudante de Administração pública, na Universidade Eduardo Mondlane, que preferiu o anonimato.
Esta posição foi dominante entre os participantes do seminário, que colocaram a questão directamente ao Governo, representado, na circunstância, pelo director-geral do Instituto para a Promoção de Pequenas e Médias Empresas (IPEME), Claire Mateus Zimba.
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