Os partidos políticos estão a exercer, com sucesso, pressão
sobre os seus membros nas assembleias de voto e em órgãos eleitorais para
distorcer os resultados eleitorais a favor dos seus partido, segundo disse o
presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo Sau, numa
reunião de autoridades eleitorais realizada na segunda-feira. (Notícias,
21 de janeiro de 2014)
Isso levanta a questão de "Qual é o comando que deve ser obedecido?",
as autoridades eleitorais ou funcionários do partido?, perguntou ele.
"Cada acto que
praticamos durante o processo eleitoral que for contrário à lei pode ter
consequência nefastas”, sublinhou. “Sem justiça em processos eleitorais o risco
de instabilidade é eminente, o descrédito sobre as autoridades eleitorais é evidenciado
e a legitimidade dos eleitos em governar é recorrentemente posta em causa”,
afiançou.
Em seu discurso, Abdul Carimo citou
especificamente a falta de credenciais para dar 150 observadores na Beira, o
atraso desnecessário no anúncio dos resultados em alguns lugares, a falha em
algumas assembleias de voto para dar delegados do partido cópias originais das
folhas de resultados (editais), e dando boletins de voto para as pessoas de
fora assembleias de voto.
Ele apontou para os actos "por nós
praticados desnecessariamente que mancham a legitimidade do processo, criam
críticas recorrentes na comunicação social sem que haja necessidade alguma."
Eleições Autárquicas 2013 Boletim sobre o processo
político em Moçambique Número EA 64 - 22 de Janeiro de 2014
2 comentários:
Que partidos? Custa lhe sr dizer que é o Frelimo?! Por que não agiu naltura? Que pena!
Se tivesse agido emprego entrava em causa. Por isso preferiu deixar o povo a sofrer e ele ganhar o pao.
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