Por Noé Nhantumbo
- Interesse público, responsabilidade política e governamental supera as vantagens e aproveitamentos individuais…
Beira (Canalmoz) - “As cartas estão todas na mesa”. Tornar-se imediatamente obrigatório que os protagonistas políticos moçambicanos se entreguem e se empenhem em descobrir os caminhos que conduzam a um diálogo sobre as preocupações das partes.
Compreendem-se algumas hesitações e relutância da parte do partido governamental, Frelimo, em sentar-se a mesa com os seus adversários políticos. Isso deriva claramente de percepções que apontam para resultados que significariam cedência de posições na esfera governativa, institucional, económica e financeira.
Por outro lado regista-se uma dificuldade enorme por parte de estrategas políticos e de governantes em entenderem que uma participação num diálogo aberto e sem precondições seja a via segura para o restabelecimento da confiança social e política no país. Há pessoas com posições de poder efectivo que consideram perigoso criar precedentes mas na verdade os factos são bem diferentes. A questão não é o que se vai perder dialogando mas conseguir compreender o que realmente estará em jogo e em risco se não houver diálogo. Ler mais
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