Por: Eduardo White
(Vou voltar a repetir-me)
Pensei que nós, os moçambicanos, estávamos cansados de guerra.
De morrer, de conviver com o sangue e com a violência. Pensei que tínhamos aprendido a falar. Uns com os outros. A dizer e a escutar.
Pensei que havíamos aprendido a resolver os nossos problemas, sentados, calmamente, dialogando.
Pensei muitas coisas que, afinal, começo a acabar por descobrir que não tenho pensado nada.
Mas pensei, por exemplo, que já éramos todos fortes, coesos, que sabíamos ouvir e encorajar os que ainda não o eram e que disso também aprendíamos algumas coisas, com humildade, com sapiência. Ler mais
Pensei que nós, os moçambicanos, estávamos cansados de guerra.
De morrer, de conviver com o sangue e com a violência. Pensei que tínhamos aprendido a falar. Uns com os outros. A dizer e a escutar.
Pensei que havíamos aprendido a resolver os nossos problemas, sentados, calmamente, dialogando.
Pensei muitas coisas que, afinal, começo a acabar por descobrir que não tenho pensado nada.
Mas pensei, por exemplo, que já éramos todos fortes, coesos, que sabíamos ouvir e encorajar os que ainda não o eram e que disso também aprendíamos algumas coisas, com humildade, com sapiência. Ler mais
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