Os rebeldes do M23 ameaçaram, quarta-feira, tomar a cidade de Kinshasa, a capital da República Democrática do Congo (RDC) durante os próximos dias.
Os rebeldes tambem afirmam que não tencionam de dividir o país.
O Movimento de 23 de Março (M23) é composto por antigos rebeldes que, após terem sido integrados no exército congolês, nos termos dum acordo de paz de 2009, amotinaram-se depois e combatem desde Maio último, o exército regular da RDC.
A ameaça foi proferida momentos depois de assumirem o controlo de Goma, uma cidade estratégica a leste da RDC, onde militares do exército e polícia se juntaram às forças rebeldes.
O porta-voz do M23, Vianney Kazarama, anunciou que o próximo passo será Bukavu, a capital da província de Kivu, na sua progressão para Kinshasa.
Ele reivindicou que os rebeldes já controlam a cidade de Sake, que dista cerca de 27 quilómetros de Goma, ao longo da estrada de Bukavu.
Segundo o coronel do M23, Seraphin Mirindi, mais de 2.100 soldados e 700 polícias entregaram-se aos rebeldes.
Fontes militares em Goma descrevem a situação como incerta.
Entretanto, no vizinho Uganda, o Presidente congolês, Joseph Kabila, reuniu-se, quarta-feira, com o seu homólogo do Ruanda, Paul Kagame, pouco depois de Goma cair em poder dos rebeldes.
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa os governos do Ruanda, Uganda e Burundi de apoiar os rebeldes do M23.
Fonte: AIM – 22.11.2012
Nota: É pena que em África ainda não tenhamos aprendido muito para encontarmos o caminho real da estabilidade.
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