sábado, abril 07, 2012

DIA DA MULHER MOÇAMBICANA LIVRE DE PARTIDARIZAÇÃO


7 Abril 2009

Por Linette Olofsson

A coragem, é o uso da razao a despeito do prazer. Coragem, é ser coerente com seus príncipios a despeito do prazer e da dor.
A Coragem é a primeira qualidade Humana, pois garante todas as outras
Aristoleles
Esta pequena frase,  foi-me inspirada por uma Mulher muito simples e dotada de uma grande humildade, a quem dedico este artigo, Lúcia Inácio, uma camponesa anónima da etnia sena  com título de Rainha, nascida e  residente  no interiror do Distrito de Mopeia na localidade de Chimbazo, uma Mulher com tive a opurtunidade de trocar expriencias, e dela colher  os seus actos de coragem, jamais vistos  ou reportado de uma Mulher camponesa, muito menos por Mulheres com altos cargos no poder político em Moçambique.
Depois de uma longa ausencia das paginas do Magazine Independente, regresso aos poucos com a minha  enorme vontade de escrever, tentando contribuir  com uma gota neste grande oceano, que é  Moçambique, um País  que ainda nao é para todos e muito menos para as Mulheres rurais que no seu dia a dia  ainda transportam o fardo de uma vida primitiva que nao se ajusta as exigencias do novo milenio,  uma realidade bem diferente da nossa, Mulheres urbanizadas, letradas , academicas e com certo poder nos corredores do poder político que pouco fazem para estas nossas irmas atingiam gradualmente a ” terra prometida.”
Lúcia Inácio, Mulher de coragem acentúada  viveu 3 momentos amargos da nossa historia,  o colonialismo, a ditadura do partido unico, guerra civil, mesmo assim, nao deixou de lutar pelos seus ideais, resistindo  com coerencia e frontalidade por tudo aquilo  que passou  numa sociedade ainda “remota” no interior do Distrito de Mopeia.
A ajuda aos Distritos como polo de desenvolvimento, seria uma aposta certa e justa  para o desenvolvimento das Mulheres rurais, ao inves da distribuiçao “gratuitas” entre os camaradas.
Nao seria este apoio, uma boa forma de criar e promover a equidade do Genero a partir da nossa sociedade tradicional?
O vulgo 10 milhoes de meticais, com todas as suas vicissitudes,  ainda esta a quem desejar no que concerne ao empoderamento da  Mulher rural  para que esta, possa na realidade competir ao lado do Homem na sociedade tradicional
 A mulher rural por si só,  já enfrenta  dificuldades  no ambito cultural, socio –economico, a falta de estrategias  dinamicas, falta de imparcialidade, partidarizaçao  na distruibiçao destes recursos do Estado de forma equitativa, que colocam  a Mulher rural numa vivencia  e convivencia do seculo passado, ainda bem longe do novo milenio.
Quantas Mulheres a título de exemplo com capacidade de liderança fazem parte dos ditos Conselhos Consultivos?
Lúcia Inácio, é uma mulher  de coragem é oposicionista com suas convicçoes num meio “impropio”! Ela, dificilmente terá a ajuda do Estado  pela via dos quem bem o decidem para que ela se torne ainda mais forte e um exemplo a seguir pelas aldeias espalhadas pelo País.

Mais um 7 de Abril  com desejo de consenso e de exigencia da  nao partidarizaçao da data e festividades alusiva a Mulher Moçambicana no contexto multipartidario.
Neste mes em que se comemora mais um dia  alusivo a Mulher Moçambicana, pelo qual temos o orgulho de termos tornado um dos poucos Países, senao o único do Mundo que honrar a Mulher com um feriado Nacional,  com toda a modestia, devemos  este gesto simbolico ao partido Frelimo que logo após a criaçao da nossa Naçao presentiou aos Moçambicanos.
Neste momento, é natural fazermos reflexoes nas mais  diversas formas existentes, como ponto focal  de chamar atençao a sociedade e a quem de direito sobre as enormes dificuldades que a Mulher Moçambicana ainda enfrenta neste novo Milenio, e também, porque nao, reconhecer e elevar algumas delas, anonimas, esquecidas, marginalizadas, excluídas  como  um bom exemplo  a oferecer a nossa sociedade heterogenea? 
Depois de ter tido o previlegio de recordar algumas  figuras femininas  de ambito Nacionais, que fizeram parte dos objectivos da luta de libertaçao Nacional e depois  da criaçao  desta jovem Naçao,  por ironia do destino, a vida lhes foi tirada  em circunstancias ainda nao esclarecidas do convívio dos seus  familiares e dos Moçambicanos, a  Dra Joana Semiao, uma das poucas, senao única  Mulher  de raça negra academicas após a Independencia Nacional, a Senhora professora Celina Simango, esposa  do Vice Presidente  Uria Simango da entao Frente de Libertaçao de Moçambique, no contexto  actual, a Ministra do Trabalho Helena Taipo, pelos seus actos notórios de coragem e de um brilho raro no Executivo de Emilio Guebuza.
 7 Abril 2009, elegi uma simples Mulher que vai deixar de pertencer ao anonimato, que por sinal, vem de uma das camadas mais desfavorecidas do País real, onde pelas estatísticas  reside  mais 50% da  das Mulher Moçambicana, que até hoje, continuam a  carregar o maior fardo no seu dia a dia, muitas  vezes porém  a serem representadas no exterior e traídas por Mulheres de salto alto, carregando em suas maos pastas em couro, lindos vestidos de Geoge Armani, emperfomadas com marcas francesas, portadoras de relógios suiços, Tissot e Omegas, ornamentadas de Ouro e um bom envelope de ajudas de custos.
As verdadeiras camponesas, Mulheres que na verdade minimizam a pobreza no seu dia a dia,  essas, nunca se fazem presente! Com direito comparado e por alguma expriencia vivida, os Países da America Latina, Asia sao um bom exemplo para Moçambique, em contemplar nas suas listas, nos foruns Internacionais  participaçao, das mulheres reais, como porta vozes dos seus própios problemas e lutas.
Do anonimato...
Lucia Inácio, mae de 5 filhos, casada com regulo Chimbazo, nao sabe dizer em que ano nasceu, apenas sabe dizer que se tornou Mulher quando se afundou um batelao com tropa Portuguesa nos anos 60, vindo da Provincia de Sofala, quando faziam  atravessia  no rio Zambeze.
O primeiro encontro com seu marido, foi quando foi visitar o seu tio Cofe Nkolomola na zona de Chimbazo.
Recorda-se que se casou no tempo de Caetano (suas palavras) com Marcelino, regulo Chimbazo.
Sua primeira  filha nasce na vila de Mopeia, recorda com alegria a limpeza do hospital e a boa dieta que recebeu após ter dado a luz, de ter sido tratada com carinho por  “Muzungo”, andou na escola de Caetano, penso que se refere a ( Maecelo Caetano) Governador durante a ex colonia, onde ferquentou até a segunda classe do ensino primário.
Em 1975 com a chegada da Frelimo, recorda-se com tristeza das machambas do povo, a obrigatoriedade em viver nas Aldeias Comunais, deixando para tras os seus pertences privados, Lucia participou no cultivo de milho e arroz entre outros cereais nas zonas baixas do Distrito Mopeia, nas ditas machambas do povo,  tudo que se cultivava,  segundo ela,  entregavam a Frelimo, e estes prometiam que, com a venda dos produtos, o dinheiro voltaria para o povo, para compra  de tratores, carros, bicicletas, charruas, capulanas entre outros produtos de primeira necessidade que existiam e nas cantinas espalhadas pelas areas rurais.
Devido, a falta de cumprimento pelo  regime monopartidario da Frelimo, ela e muitos outras camponesas abandonaram o projecto em finais de 1977.
Recorda de que na altura, dormiam nas bichas para comprar capulanas e muitas vezes saiam sem uma para se cobrirem, narra Lucia, que só as filhas e mulheres dos secretarios da Frelimo  é que se beneficiavam dos bens essenciais naquele pequeno mundo onde nasceu e cresceu.
Lucia começa a sentir aí a mudança do regime, nao o entende, mas consegue ver a diferença entre o regime colonial e a forma autoritaria compulsiva da governaçao da Frelimo depois 1975.
Conta que, apartir dos finais dos anos 70 e 80, as mulheres ja nao tinham, capulanas nem roupas  para se vestirem, tinham que ir ao mato e cortar um tipo de pau que se chama musassa para fazer de roupa que davam o nome de mutcheka que durava cerca  2 semanas para cobrir o corpo, como nao havendo nada para se cobrir, ficavam em casa e eram os homens que iam ao mato cortar para elas se cobrirem mais 2 semanas.
 Nao tinham direito ao privado nao podiam ser donos de nada, era crime condenável recorda Lucia.

Contacto com a entao guerrilha da Renamo
Foi em finais de 1979, princípios da decada de 80 com a passagem de guerrilheiros da Renamo pela baixa Mopeia, zona de Chimbazo, Luabo, ao contrario da propaganda da Frelimo no País e  no Estrangeiro,  (nesta zona espcífica), os guerrilheiros tinham uma estreita e harmoniosa ligaçao com as populaçoes, apresentavam-se ao regulado e explicavam as causas da luta contra a Frelimo, Lucia recorda que os guerrilheiros da renamo, quando chegavam a uma zona, pediam a populaçao para lhes serivr agua e cozinhar muito rapidamente, pois vinham com muita fome, tantas eram as exigencias, que  se tornou um hábito, nao obstante,  pediam apoio as populaçoes para lhes levar as bases, galinhas, procos, cabritos, arroz e milho, cujo muitos dos mantimentos eram transportados a cabeça pela populaçao, a partir da zona baixa do Distrito para o Quartel general de Marringué, um entendimento e compreensao que durou até o acordo Geral de Paz e que teve a sua continuidade após a transformaçao de grupo de guerrilha para partido político.
Lucia assistiu varios combates entre a Frelimo e Renamo, fugia e só  regressava a casa quando terminavam, os bombardiamentos  contra a populaçao civil eram feitos as 11 da manha, por essas horas nao havia movimento, as populaçoes escondiam-se por debaixo das arvores, mal que escutavam um pequeno ruído desta grande máquina poderosa, que chamava migues de origem sovietica.
Segundo ela, conduzidos por elementos de pele clara e escura,  o objectivo era  fazer uma limpeza aos  focos da guerrilha ali existentes.
A guerrilha da Renamo  segundo ela, era chamada de Capricornio e Matangaiças, e as populaçoes sabiam diferenciar a prior dos soldados da Frelimo e por uma questao de estrategia de guerrilha, tratavam-lhes  da mesma forma.
Conta  que a Renamo, nunca fazia mal a populaçao e que como mulher tradicional, de um  Regulo, gozava de um certo estatuto herarquico, porém  com a chegada da Frelimo, o seu marido perdeu o seu valor, pois houve uma quebra na autoridade tradicional  em troca  e substituiçao com os secretarios da Frelimo.

A coragem  e luta da Lúcia Inácio nao parou por aqui.
Pessoalmente, durante o cumprimento do meu modesto mandato Parlamentar 1999-2004, entre outras tarefas partidarias, o que me preocupava  e me fazia bastante confusao,  a uma pessoa que trazia valores da Social Democracia nórdica era  a política de exclusao que estas populaçoes sofriam por pertencerem a Renamo, verificar e in loco era o meu objectivo para dentro  do mandato que me foi confiado,   trazer a Assembleia da Républica e denunciar a sociedade estas violaçoes de Direitos Humanos dentro do contexto multipartidário.
Historicamente, este Distrito, durante guerra civil , existia uma dupla  governaçao , que só veio a terminar com a assinatura do AGP.
Numa das minha visitas parlamentares pelo inteiror de Mopeia,com aviso prévio, hospedei-me em casa da Lucia Inacio, recordo-me que nessa altura, nas zonas rurais vivam uma grande confusao devido o 15­-2000 do Conselho de Ministros, onde o governo tentava desvalorizar a autoridade tradicional, substituindo pelos secretarios da frelimo.
Apesar do aviso prévio, o regulo nao estava presente, é quando a esposa Lucia me informa de que o regulo Chimbazo ja havia passado para a frelimo e nesse momento se encontrava em Luabo.
Segundo, as tradiçoes africanas, e desde a era colonial, aprendemos a respeitar aos regulos como guia ou farol das nossas comunidades rurais, pensei a prior que nao iria ter exito no meu trabalho politico justamente nesta area.
Durante a reuniao com a populaçao, na casa do regulo Chimbazo, a Senhora Lucia Inacio, sua esposa, assume publicamente o comando do regulado, assume a bandeira da renamo e colocando-a na haste. Foi um acto muito louvado e muito aplaudido pela populaçao.
A Senhora Lúcia, ao usar da palavra publicamente e disse, que:
Apesar do filho ainda ser menor e ter como primeira filha maior uma rapariga, eu irei  assumir o regulado, pois a política nao pode  parar pelo facto do  meu marido se ter entregue a frelimo. Nós, vivemos com a Renamo, durante todo o conflicto armado, nós apoiamos-lhes e eles nos defendeream das aldeias comunais, e dos mau tratos, como vamos hoje virar para Frelimo? Eu asseguro! Eu asseguro. (populaçao! Manja...) em lingua sena,  significa,bater as palmas.
Eu nao esperava, esta atitude de coragem e muito menos por uma Mulher do interior de Distrito onde a informaçao é escassa, que só há quando ha pilhas para por o radio a funcionar.
Entretanto, regresso a Maputo, e na minha tras acontencem os episódios habituais que a Frelimo nos habitou desde a Independencia, o de nao sermos livres de pensar e agir em conformidade com a nossa consciencia.
As estruturas da Frelimo, utilizando o decreto lei  15/2000 do Conselho de Ministros, convidam todos os regulos para uma reuniao em Luabo, obrigatoriamente deveriam comparecer com as repectivas esposas.  Lúcia nao aceitou por se achar nao ser membro da OMM, a recusa da Lúcia foi até a terceira tentativa, a partir daí, iniciou-se os conflictos familiares.

O Secretário da Frelimo, vendo a bandeira da Renamo erguida  no regulado do Chimbazo, ( dentro dos direitos constitucionais, após a aprovaçao da nova Constituiçao), onde foi introduzido o multipartidarismo, nao obstante, Lúcia, é julgada criticada em plena reuniao pública, é-lhe exigida pela frelimo a bandeira da Renamo. Lúcia, uma simples camponesa, conhecedora  dos perigos, com o receio que a bandeira fosse roubada, vai pessoalmente fazer a entrega ao delegado da Renamo, que mais tarde, este trai a populaçao e  passa para as fileiras da Frelimo transformando-se de secretário.
Lúcia continua a assumir o regulado, é tratada como Raínha do Chimbazo, apesar das humilhaçoes da Frelimo, continua a defender a política, aquando o meus projectos sociais junto a estas comunidades, ela assume e delega com alta responsbilidade os homens que com ela trabalha, mulher com uma clareza, determinaçao e coerencia incrível nestes meios recondidos do País.
Separou-se do marido em 2008, vindo viver com os seus filhos  para vila de Mopeia junto dos seus familiares, entretanto o esposo perdendo o seu poder como autoridade tradicional, tenta reconquistar Lucia, mas esta, coerente e firme nos seus ideias, com base no seu passado, opta pela separaçao difinitiva.
Algumas palavras, em jeito de consideraçoes finais.
Lúcia, é sem dúvida uma simples Mulheres Moçambicana igual as outras, a diferença reside na forma de  luta exercida em conformidade com a sua consciencia e seus ideais, apesar de todas as replesarias, humilhaçoes do partido no poder e do seu própio esposo, nao cedeu, pois para ela, a consciencia de um ser  humano, nao se compra.
Na Globalidade
Em todo o Mundo, especialmente nos chamados Países do terceiro Mundo, as Mulheres tem enfrentado imensas dificuldades de acesso ao poder, estao contribuindo para mudar suas comunidades, seus Países e o Mundo.
Contudo, ainda que estejam avançando, ainda há muito que fazer.
As mulheres continuam sub-representadas em todos os níveis do poder.
Além de se aumentar a participaçao das mulheres nos orgaos oficiais de tomada de decisoes, é preciso também em minha opiniao,  aumentar  seu impacto no processo de tomada de decisao.
Moçambique, já nao é o único País no continente Africano como exemplo.
Uma das notícas relevantes do domínio das Mulheres na polítca está no continente Africano, Ruanda, é primeiro País  no Mundo a ser reconhecido pelo domínio feminino no Parlamento.
As mulheres ocupam 55% dos cargos, desde a conquista do direito de voto até a ocupaçao de cargos oficiais, os direitos políticos das mulheres evoluíram muito comparando com Moçambique.
Ruanda com 55%, Suécia 49%, Africa Sul 37%, Noroega 37% e Moçambique 34%
MOÇAMBIQUE
Ao analisar os dados das ultimas eleiçoes legislativas em Moçambique, a presença da Mulher é minoritária, apesar de sermos cerca de 52% da populaçao Nacional.
No sector legislativo é que estamos melhor em quantidade acima referida, pois em qualidade expressiva, ainda está muito a desejar, um conjunto de factores contribui para essa  baixa participaçao, entre eles, os principais, esta na falta de investimentos dos partidos políticos na formaçao e aposta nos quadros femininos.
A Renamo, maior partido da Oposiçao, foi o primeiro partido em Moçambique a indegitar  em 2003 uma mulher para ocupar  a Presidencia de uma Camara Municipal, em Cuamba,  Maria Moreno, tambem este partido foi o primeiro a ter uma Mulher a chefiar uma bancada parlamentar na historia do País.
É  fundamental, estimular a entrada de Mulheres serias e bem preparadas para a vida pública e isso, passa por um maior investimento dos partidos na qualificaçao de seus quadros e por sobretudo uma mudança de mentalidade quanto a participaçao da mulher.
Um dia Feliz a toda Mulher Moçambicana, enfrentando desafios, gerando mudanças num Moçambique para todos!
Linette Olofsson
Membro do Conselho Nacional do MDM
linetteolofsson@spray.se






2 comentários:

Geração de Mudança e Liderança disse...

Um texto bastante emocionante! Como se não bastasse muito bem enquadrado na realidade moçambicana. Disse tudo e mais alguma coisa. Muito coerente na sua explanação.
Apenas um esclarecimento se me faz o favor: A referida Lúcia Inácio, não será a mesma muito conhecida por MARIA LÚCIA? Em caso afirmativo, concordaria totalmente com a descrição feita. A ser ela, honestamente falando, ela é uma "granda mulher", mulher lutadora, mulher trabalhadora, mulher empreendedora. Se não estou em erro tem uma filha chamada Maria Alice que está a gerir um dos empreendimentos turísticos dela ainda em Mopeia; diga-se a bonús da verdade " melhor instância hoteleira" até o momento.Mas mesmo, apesar de todo esforço enorme dela, os "camaradas" nem sequer lhe ajudam, digo nos tais empréstimos do FIL. A confirmar-me que se trata dela poderei posteriormente trazer muitas novidades de Mopeia para o seu endereço electrónico. De coração, grato pela homenagem. Sentimo-nos honrados. Assim, nos sentimos consolados pela parte que nos toca: Mopeia vs Maria Lúcia Inácio.
Á autora deste texto, felicitações pelo seu dia!
outro "takhuta"( literalmente significa"obrigado","agradecimento", língua Ci-sena)é a sua identidade partidária. Somos mui solidários ( Mopeinses) para com este fenómeno MDM. Que tenhamos êxitos certos em Inhambane, assim como tivemos em Quelimane.

Momentaneamente em Mopeia, de passagem.

Cordialmente,
Geração de Mudança e Liderança

Linette Olofsson disse...

Muito obrigada!

Levei 2 dias a entrevistar a Lucia.
é sim senhor uma grande Mulher que sabe coordenar com inteligencia aos Homens.
Tiro o chapeu por ela.
Espero voltar a vê-la lá no "meu " Distrito!

Tatcherwa!???!!!