Após a reunião extraordinária que se realizou na sede da CPLP, em Lisboa, sobre a situação na Guiné-Bissau, onde ocorreu um golpe de Estado na quinta-feira à noite, o chefe da diplomacia de Angola, país que preside actualmente à organização lusófona, leu aos jornalistas a resolução aprovada, sem direito a perguntas.
No documento, a CPLP refere que a proposta de criação de uma "força de interposição" será feita "em articulação com a CEDEAO 1/8Comunidade Económica dos Países de África Ocidental 3/8, a União Africana e a União Europeia".
Simultaneamente, a CPLP diz que será tida em conta "a experiência da Missang no terreno", referindo-se à missão de apoio ao setor militar guineense liderada por Angola, que ainda se encontra no terreno, mas cujo fim foi anunciado por Luanda na segunda-feira passada.
O documento não confirma a retirada da missão angolana, mas também não diz que esta vai permanecer no país, referindo somente que apoia "o importante papel desempenhado" pela Missang na Guiné-Bissau (...), "em prol da estabilização, pacificação e reforma do setor de defesa e segurança".
SAPO
Fonte: Notícias Sapo - 15.04.2012
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