O escritor aproveitou a oportunidade para redefinir o tema dos seminários da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, evento literário que decorre em Brasília até o próximo dia 23 com a participação de autores africanos que falam português, “A literatura africana de expressão portuguesa”.
"Sou de um país angolano de expressão angolana. Não sou de expressão portuguesa. Me desculpem, mas somos países africanos de língua portuguesa. Tenho problema com a designação da lusofonia. Para ir aos países lusófonos, preciso de visto", relativizou. ... A moçambicana, em desabafo que emocionou o público, apontou e criticou um novo tipo de colonialismo: o religioso. "Para nós, o Brasil é branco e mulato. A imagem do negro não existe. O único negro reconhecido como negro é o Pelé", começou. "Nós temos medo do Brasil. Um sem-número de igrejas evangélicas quer ensinar aos africanos quem é Deus. Os portugueses vieram com a cruz e a espada. Os brasileiros, com a cruz e a Bíblia. Nós queremos dizer ′sim` a Deus, mas na nossa própria cultura", observou.Ler mais
1 comentário:
Anonimo, o que tem a ver Amelia com este texto?
Ha cada um!!!
Enviar um comentário