A China reagiu cautelosamente ao resultado das eleições na Zâmbia onde o presidente eleito criticou abertamente as políticas económicas do seu antecessor em relação a Pequim.
A China vinha observando com ansiedade as eleições desta semana na Zâmbia.
O presidente Rupiah Banda, no poder há 20 anos e defensor de um relacionamento estreito com a China, foi afastado do poder e substituído por Michael Sata, um politico nacionalista que baseou a sua campanha opondo-se à presença chinesa.
Hoje o porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês, Hong Lei, não se pronunciou directamentge acerca de uma possível mudança no relacionamento coma Zâmbia.
Hong Lei afirmou apenas que a China era um país amigo da Zâmbia e que respeitava a escolha dos zambianos. Acrescentou que o seu governo gostaria de trabalhar com o novo executivo para alargar a cooperação multilateral.
No inicio da semana Hong tinha desmentido que a China estivesse a financiar a campanha presidencial de Banda.
Contudo neste momento os investidores chineses estão a observar atentamente de que modo Sata vai lidar com os interesses chineses cada vez maiores na Zâmbia.
O novo presidente é conhecido por denunciar o que considera como a “exploração” dos investidores estrangeiros e criticou várias vezes as condições laborais nas minas chinesas.
A Zâmbia é o principal produtor de cobre do Mundo e as companhias mineiras chinesas investiram no país mais de 2 mil milhões de dólares.
A China tem também uma forte presença no comércio e noutras áreas da indústria competindo com os locais numa vasta gama de produtos incluindo no sector dos aviários.
Fonte: Voz da América - 23.09.2011
1 comentário:
Pra pais como a China, a decisão 'e correcta.
A China ja afirmou que nao "pode" crescer sozinha, e sabe o potencial de África,
Apenas esta inteligentemente a posicionar os seus interesses em função as mudanças globais,
O problema 'e nos pensarmos que a China esta connosco e vai largar o mundo por nossa causa,
E no fim do dia, a China nao vai deixar de ser parceiro de Moçambique, apenas acredito o novo posicionamento chinês tende a estar centrado em função ao movimento global,
Por isso também a china 'e uma Potência.
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