Na sequência disso, foi nomeado a 5 de Julho, um juíz de instrução junto do tribunal do exército de Paris, com a constituição da parte civil pelos seus advogados, Jacques Vergès, Roland Dumas e Marcel Ceccadi, de acordo com uma fonte judiciária.
Interrogado pela AFP, o ministério da Defesa indicou "não fazer comentário sobre um procedimento em curso".
A ofensiva em Abidjan havia acelerado a queda de Gbagbo, que tinha sido detido a 11 de Abril, o que pôs fim a quatro anos de crise, sendo duas semanas de combates, na sequência da recusa do presidente cessante de reconhecer a sua derrota nas presidencias de 2010, a favor de Alassane Ouattara.
A ofensiva, foi levada a cabo pelas forças de Ouattara, graças ao apoio decisivo dos meios aéreos e blindados da força francesa Licorne e a ONU.
Laurent Gbagbo e várias dezenas de personalidades do antigo regime, encontram-se em detenção preventiva na Côte D'ivoire.O antigo presidente e a sua esposa foram inculpados na Côte D'ivoire por "crimes económicos".
Todavia, Ouattara gostaria de ver processado junto do Tribunal penal internacional (TPI), o seu antecessor que recusou o veredicto das urnas, numa altura em que as eleições foram transparentes e supervisionadas pelas Nações Unidas.
Fonte: Angola Press - 18.09.2011
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