O líder da Liga da Juventude do partido no poder na Africa do Sul (ANCYL), o Congresso Nacional Africano (ANC), Julius Malema, declarou fim-de-semana último “guerra económica” contra a minoria branca sul-africana, que ainda detém o controlo da economia do país.
Discursando Sábado perante mais de mil pessoas no bairro periférico de Alexandria, a Norte de Joanesburgo, Malema disse que a Liga irá exigir aos que detêm acções na bolsa de valores a partilharem com a maioria sul-africana.
Disse que caso não, os pobres dirigir-se-ão a “Union Buildings”, a sede do governo, em Pretória, a capital politica, para exigirem emprego e melhoria de condições de vida.
A ‘guerra económica’ vai causar mortes, disse Malema, garantindo, por outro lado, que os pobres sairão vencedores do processo.
“Chegou o dia para marcharmos junto da sede da bolsa de valores de Joanesburgo no quadro de uma guerra contra o monopólio do capital”, declarou Malema.
Malema, que está a enfrentar um processo disciplinar devido a sua postura que esta a dividir o partido, afirmou que os pobres exigem aos ricos para partilharem os recursos que detêm com a maioria.
Ele referiu que a pobreza foi uma das razões da luta contra o apartheid, precisando que chegou o momento de os sul-africanos avançarem nesse sentido para se libertarem dos que detêm o capital.
Malema indicou que a liga não vai recuar na sua campanha visando a nacionalização e reforma da terra, mesmo que esteja a ser processado.
O líder juvenil atacou aos que consideram crime quando a ANCYL se empenha em lembrar aos sul-africanos os seus direitos inseridos na “Carta da Liberdade”.
'Roubaram a nossa terra. Eles é que são criminosos. Queremos a nossa terra sem nenhum condicionalismo”, afirmou Malema, destacando que “não preciso de permissão para estar no ANC, porque antes de adquirir cartão de membro nasci como ANC'.
Definiu o ANC como esperança do povo embora os que lhes apelidou de 'hipócritas' estejam a destruí-lo.
SUNDAY TIMES/JD/mz
Fonte: AIM – 12.09.2011
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