Um total de 177 pessoas morreram em consequência de acidentes de viação ocorridos em várias estradas de Moçambique durante o mês de Junho, tendência que mostra um resultado inverso aos esforços visando reduzir a sinistralidade rodoviária.
Só na semana passada, os cerca de 50 acidentes de viação ocorridos saldaram-se em 42 óbitos e 79 feridos dos quais 42 em estado grave. Os sinistros, na sua maioria do tipo atropelamento carro-peão, originaram 24 casos, e 21 tiveram como causa o excesso de velocidade que figura entre as maiores razões.
Falando em Maputo durante o habitual briefing semanal, o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, lamentou o aumento das perdas de vidas humanas por acidentes de viação muitas vezes associados à causa evitáveis como a condução em estado de embriaguez.
Os acidentes de viação continuam a ser uma inquietação para a sociedade, disse o porta-voz.
Quando se fala em sinistralidade, a culpa recai bastas vezes sobre os automobilistas em particular os motoristas do transporte semi-colectivo de passageiros, vulgo Chapa, pela sua natureza de condução ilegal caracterizada por excesso de velocidade, justificação evocada para o cumprimento da receita diária.
Onde estão os proprietários dos chapas, o que fazem?, questionou Cossa.
Segundo a fonte, não obstante o trabalho levado a cabo pela Polícia de trânsito (PT) no que se refere as fiscalizações, ainda há pessoas que teimam em desrespeitar as regras elementares de trânsito assim como o Código da Estrada.
Num total de 30.994 fiscalizações feitas em diversas rodovias do país foram autuados 5.663 automobilistas, apreendidas 80 viaturas, 27 livretes e 120 cartas pelo facto de os seus titulares apresentarem alto teor de álcool no organismo. Sete pessoas foram detidas por condução ilegal.
Fonte: AIM - 01.07.2014
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