A polícia moçambicana deteve um cidadão chinês na posse de 4,8 quilogramas de diversas peças feitas à base de marfim no Aeroporto Internacional de Maputo, anunciou a corporação.
Em conferência de imprensa de balanço da actividade policial da semana passada, o porta-voz do Comando da Polícia da cidade de Maputo, Orlando Mudumane, disse, na segunda-feira, sem dar pormenores, que o cidadão chinês está entre as mais de 60 pessoas que as autoridades detiveram na semana passada, em conexão com a alegada prática de crimes.
A polícia moçambicana faz frequentemente detenções de pessoas que tentam sair do país com marfim e cornos de rinocerontes ilegalmente abatidos em Moçambique e na África do Sul e que tem como destino a Ásia.
A acção de caçadores furtivos ameaça de extinção o elefante e o rinoceronte em Moçambique e na África do Sul.
No mês passado, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) divulgou, durante um seminário realizado em Maputo, um relatório que aponta que a caça furtiva do elefante e rinoceronte conheceu nos últimos anos um "aumento explosivo".
"A forma como as operações de caça furtiva do rinoceronte ocorrem leva a crer a existência de grupos bem organizados e estruturados. O número de armas apreendidas pelo Parque Nacional do Limpopo em caça furtiva tem estado a aumentar, e muitas destas armas têm ligações com instituições de segurança e proteção do Estado", refere o relatório, acrescentando que uma arma da Polícia da República de Moçambique em Massingir, sul do país, foi apanhada três vezes consecutivas em acções contra esta actividade ilegal.
Fonte: LUSA - 01.07.2014
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