No distrito de Murrupula
A extracção artesanal de ouro no distrito de Murrupula, em Nampula, está a contribuir para o surgimento de infra-estruturas habitacionais construídas a base de material convencional em bairros parcelados, sendo este um dos critérios internacional usado para avaliação do nível de qualidade de vida da população.
Alias, a actividade contribui igualmente para o reforço do capital financeiro por parte dos intervenientes facto comprovado na avaliação do governo.
Cândido Fernando, director dos Serviços distrital de Actividades Económicas em Murrupula revela que maior parte das infra-estruturas habitacionais edificadas de há um ano a esta parte, estão sendo apetrechadas com mobiliário que corresponde a envergadura do imóvel, o que deixa concluir que os respectivos proprietários amealhem receitas satisfatórias resultantes do seu esforço na extracção de ouro, facto que alimenta as suas ambições de melhorar a sua qualidade de vida.
O número de meios circulantes que estão sendo registados como procedimento para sua legalização no governo distrital, nomeadamente motorizadas e motos de média e grande cilindrada tem estado a subir.
Adicionalmente, segundo a fonte, cidadãos há, que investiram as suas receitas, conseguidas no garimpo do ouro, na aquisição de tractores e alfaias agrícolas além de carrinhas de carga, com a capacidade de duas a quatro toneladas, meios que estão a disposição dos interessados para aluguer como forma de rentabilização.
Três regiões auríferas estão neste momento em exploração no distrito de Murrupula, nomeadamente em Naquirica e Ligonha no posto administrativo sede, Muamurrimuthula, Muamurrumacuva e Napapara em Chinga e de Murrupa em Cazuzu, sendo que esta última frente descoberta recentemente pela comunidade local tem atraído operadores estrangeiros em situação ilegal no país, que entretanto, não encontram espaço para livre actuação em razão do sistema de organização localmente montado.
Perguntamos a fonte se os aspectos da fiscalidade estão sendo cumpridos por parte dos operadores mineiros artesanais ao que respondeu positivamente, acrescentando que os garimpeiros estão organizados em associações, porque individualmente, ninguém pode operar. Eles exploram o ouro que segundo o regulamento da actividade devem vender ao Fundo Mineiro, através do pagamento do valor correspondente a quantidade do produto. Desse montante é deduzido o imposto relativo ao exercício da actividade que entretanto é controlada pelos fiscais que estão sempre presentes nas áreas de garimpo.
Os garimpeiros beneficiam de educação ambiental para não poluir as águas dos rios através dos procedimentos de lavagem dos solos para apurar o ouro.
A educação ambiental está a surtir efeitos desejados porquanto, segundo o informador, os casos de poluição das águas dos rios particularmente Lalaua, Ligonha e Nihessiue que abastecem às populações reduziram substancialmente nos últimos tempos.
WAMPHULA FAX in Mocambique para todos – 02.11.2012
1 comentário:
É muito importante para garantir que eles não prejudicar a saúde das pessoas. Se for encontrado maneiras de melhorar a qualidade de vida, parabéns. Acho que devemos melhorar a qualidade de vida em tudo que faz. Eu, por exemplo, estava muito deprimida com meu trabalho e minha vida, e que a solução era mover. Agora eu estou olhando para imoveis leme e eu estou feliz com a decisão que tomei.
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