A POLÍCIA da República de Moçambique em Cuamba, deteve há dias Carlos Martins, membro da Assembleia Provincial eleito pela lista do Movimento Democrático de Moçambique, MDM, alegadamente por ter sido surpreendido pelos simpatizantes da Frelimo a registar os números de cartões de eleitores de cidadãos cujos nomes e quantidade não foram revelados.
Esta detenção veio aumentar as divergências que nos últimos tempos têm afastado os dois partidos, com acusações mútuas.
Falando à nossa Reportagem, José Manuel, director da campanha do MDM em Cuamba, mostrou-se agastado com a situação, acusando a PRM de agir em defesa do partido no poder, já que, segundo ele, Carlos Martins, na sua qualidade de membro da Assembleia Provincial, goza de imunidade e, como tal, o seu julgamento só pode ocorrer num tribunal provincial e não distrital.
Na ocasião, sem mencionar nomes, a fonte que temos vindo a citar denunciou alegadas violações à lei, supostamente praticadas por alguns membros da Frelimo sob cobertura dos homens da lei e ordem, que, segundo suas palavras, permitem que os apoiantes do “batuque e maçaroca” e do seu candidato pratiquem inúmeros desacatos a seu bel-prazer.
Entretanto, todas as diligências por nós feitas no sentido de ouvir uma voz autorizada do Comando Distrital da PRM de Cuamba resultaram infrutíferas.
Fonte: Jornal Notícias - 30.11.2011
Reflectindo: Libertar a PRM e outros funcionários públicos é imperativo e urgente.
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