João Manuel Martins, funcionário do sector de Identificação Civil de Chimoio (DIC), ateou fogo no mês passado, dia 22 de Outubro, na referida circunscrição, com objectivo de retirar elevadas somas de dinheiro para benefício próprio. Segundo um dos seus colegas, João Martins, efectuava esta acção a mais de dois anos, sem que a direcção da DIC desconfiasse que tal funcionário afecto na área de contabilidade tenha desviado os valores.
Ainda de acordo com a mesma fonte, a DIC não tinha como incriminar João Martins porque não possui provas suficientes de que ele havia cometido os tais roubos de dinheiro a aquela direcção.
Segundo o jornal O Planalto, no mês passado o funcionário em causa decidiu interromper a dispensa que havia solicitado a Instituição e, no sábado 22 de Outubro regressou ao seu posto de onde retirou outros valores monetários, estimados em mais de 1.5 milhões de meticais.
Para que não fosse descoberto, João Martins, optou por atear fogo a instituição, tendo espalhado gasolina por toda parte e por meio de um fósforo, incendiando a DIC, só que inadvertidamente acabou por ele próprio pegar fogo, porque o gasóleo estava em algumas partes do seu corpo. O fogo apanhou os seus membros superiores e inferiores, e também em uma parte de cabeça. João foi sido socorrido, antes mesmo de os bombeiros terem chegado ao local para minimizar os estragos do fogo, mas acabou por não resisitir a gravidade das queimaduras e faleceu no Hospital Provincial do Chimoio(HPC).
Entretanto, a polícia na voz do porta Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Manica, confirmou a morte e o envolvimento de João Manuel Martins no crime de fogo posto a DIC. Belmiro Mutadiua, disse que o funcionário da DIC, ora perecido, no passado quando deu entrada no HPC, transferido da clínica Fátima, onde estava sob custódia policial.
Mutadiua, também explicou que João Manuel Martins acabou sendo suspeito porque ele apresentou nomes falsos na Clínica Fátima e no HPC e falseou também a causa das queimaduras, acusando a sua esposa de o haver queimado. Investigações efectuadas pela polícia indicaram que João não poderia ter sido queimado pela esposa o que levantou suspeitas das autoridades policias que o colocaram sob vigilância.
A PRM garantiu por outro lado que as investigações deste caso não vão terminar, apesar da morte de João Martins, tendo acrescentado que os prejuízos da DIC ainda não foram avaliados na totalidade.
Fonte: O Planalto in @Verdade - 15.11.2011
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