O líder da Renamo, maior partido da oposição, em
Moçambique, Afonso Dhlakama, revelou hoje que vai iniciar, terça-feira, em
Chimoio, capital da província central de Manica, com a sua campanha rumo as
eleições gerais de 15 de Outubro.
Falando durante uma conferência de imprensa, em
Maputo, Dhlakama explicou que depois de Chimoio vai escalar a província de
Nampula, acrescentando ainda que depois da campanha vai fixar a sua residência
em Maputo.
O líder da Renamo que está atrasado nesta corrida
para a tomada do poder, por via do voto, tem como adversários Filipe Nyusi, da
Frelimo, partido no poder, e Daviz Simango, do Movimento Democrático de
Moçambique (MDM). A campanha iniciou a 31 de Agosto em todo o país.
Dhlakama não despreza os seus adversários, mas diz
a campanha será fácil, não estou a desprezar os outros partidos, mas todos
sabem que os partidos da oposição são produto da minha luta. Agora o MDM tem
oito deputados e ficaria satisfeito que o partido pudesse crescer e aumentasse de
8 para 12 deputados.
Não acredito que será uma campanha complicada. Não
estou a dizer que vou ganhar as eleições. Durante a campanha não perderei tempo
de falar dos outros partidos. Apenas falarei daquilo que farei quando ganhar as
eleições, disse o líder da Renamo.
Acrescentou que não quero apontar o MDM como
adversário para embater com Dhlakama, desculpem-me não é orgulho. A Frelimo é
um partido histórico, mas se ele (Filipe Nyusi) continuar a dizer vai dar
continuidade, já perdeu. A continuidade, de que continuidade se refere? Ele
quer continuar com corrupção, desemprego, má distribuição de riquezas neste
país, má governação, politica da exclusão social. Quero que ele continue assim
para que eu vença.
Em jeito de campanha, Dhlakama prometeu que caso vença as eleições não vai obrigar aos funcionários do Estado a fazer membro do seu partido. Não só, Dhlakama diz que o seu partido vai se dar mais atenção ao sector da saúde e da educação.
Em jeito de campanha, Dhlakama prometeu que caso vença as eleições não vai obrigar aos funcionários do Estado a fazer membro do seu partido. Não só, Dhlakama diz que o seu partido vai se dar mais atenção ao sector da saúde e da educação.
Como se explica que num país como este o governo do
dia gaste muito dinheiro em guerras, e armamentos, ao em vez de gastar da
educação e saúde. Qualquer governo, no mundo, que não gaste mais dinheiro na
saúde, este governo falhou. Falhou, disse Dhlakama.
Se o sector da saúde não é prioritário quer dizer
que o povo está condenado a morte. Não digo que vou acabar com a morte, porque
quando o dia chegar a pessoa vai morrer. Mas não vai morrer porque o médico
pediu dinheiro, porque o médico estava a ler o manifesto do partido no poder,
não. Eu vou acabar com isto, prometeu.
Fonte:
AIM – 11.09.2014
1 comentário:
A Frelimo nesta campanha está mostrando ao povo moçambicano o quanto rouba, que tipo de viaturas usa, o povo sem estrada, que meio seu candidato usa para chegar na população, de mais próximo de Maputo seja?!
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