Os primeiros elementos da equipa de observação da União Europeia (UE) para as eleições de 15 de Outubro começam a chegar na próxima semana ao país.
O facto foi dado a conhecer ontem pelo representante adjunto da embaixada desta organização continental no nosso país, João Duarte Carvalho. Para o efeito, o Governo moçambicano e a UE rubricaram ontem, em Maputo, um memorando de entendimento que visa estabelecer as regras e normas que deverão orientar os observadores europeus no sufrágio em curso.
Os documentos foram rubricados pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, e pelo representante adjunto da União Europeia, em Maputo, João Carvalho.
Na ocasião, o diplomata do “velho continente” afirmou que chegam hoje à capital moçambicana os cinco elementos da equipa técnica de observação eleitoral, elementos que têm por missão preparar as condições técnicas, materiais e logísticas dos observadores.
“Os primeiros dez elementos da Missão de Observação chegam na próxima semana e vão, de imediato, trabalhar nas províncias. Um outro grupo de observadores, desta feita maior, chegará uma semana antes da votação e deixará o país uma semana depois da votação”, disse João Carvalho para depois frisar o facto de estes elementos irem, também, trabalhar nas províncias e distritos nacionais.
João Duarte Carvalho disse que a assinatura do memorando constitui a aceitação de que a União Europeia irá participar activamente no processo eleitoral moçambicano, acompanhando a par e passo todas as incidências do processo.
Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Balói, congratulou-se com o facto da União Europeia proceder, mais uma vez, à observação de eleições em Moçambique, sobretudo pelo facto de ter aceitado fazê-lo tendo em conta a observância das regras nacionais, com destaque para o Código de Conduta aprovado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
“Mais uma vez teremos observação eleitoral europeia, que vem acontecendo ao longo do tempo e que tem sido uma observação de activa e de qualidade”, afirmou o governante para depois lembrar o facto de os relatórios produzidos pelos europeus contribuírem significativamente para aprimorar o processo eleitoral nacional de forma progressiva.
Fonte: Notícias in Club of Mozambique - 11.09.2014
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