A Renamo, o maior partido de oposição em Moçambique, diz que o seu governo vai transferir os serviços de saúde prestados noutros países, como a África do Sul, para o país, para evitar os actuais casos de pessoas que optam por se deslocarem ao exterior, sempre que estiverem gravemente enfermos.
Esta vontade foi manifestada hoje por Eduardo Namburete, candidato ao cargo de deputado da Assembleia da República, pela bancada da Renamo, durante a campanha eleitoral que efectuou no Ka Mubukwane, um dos distritos municipais da cidade de Maputo, a capital do país.
Namburete explicou, ao eleitorado, que a Renamo pretende, com a introdução de serviços de saúde de que o país ainda não dispõe, reduzir os casos de pacientes que perdem a vida por falta de condições financeiras que suportem, primeiro, a viagem, e, depois, os custos de tratamento hospitalar no estrangeiro.
Estamos aqui hoje a pedir para votarem no Presidente Afonso Dhlakama e na Renamo. Queremos melhorar a saúde do povo. Queremos que o tratamento que existe na África do Sul exista também aqui. O nosso governo vai comprar as máquinas que lá existem e treinar os médicos, para que não haja necessidade dos moçambicanos terem que ir lá ser tratados, disse Namburete.
E ainda, em relação à saúde, caso ganhe as eleições, a Renamo afirma que as mulheres terão o trabalho de maternidade pleno e gratuito.
Além da saúde, a Renamo tem vindo a destacar, também, a educação como a base do seu manifesto eleitoral, neste processo de campanha eleitoral, à rota da eleição do Presidente da República, deputados da Assembleia da República e membros das assembleias provinciais a ter lugar a 15 de Outubro próximo.
No tocante à educação, a Renamo diz que pretende formar um governo cujos interesses se foquem num ensino de qualidade e abrangente, através da introdução dum ensino gratuito, que se estenda, todo o ensino básico.
Queremos melhorar a educação dos nossos filhos. Os nossos filhos, com a Renamo, vão estudar até 10ª classe de graça. Aqueles que estão no governo há muito tempo até hoje nunca fizeram isso, apenas prometem, prometem mas nunca fazem. Nós estamos a prometer e garantimos que vamos fazer. Se não o fizermos, daqui a cinco anos vocês podem nos tirar, vincou o defensor da Renamo.
A campanha eleitoral em Moçambique já corre no seu 18º dia e durará 45 dias. À semelhança doutros dias, a Renamo saiu hoje à rua para fazer a sua campanha com base nos contactos porta à porta. (Anacleto Mercede)
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