O combate ao Estado Islâmico gera um quase consenso no Congresso em torno da estratégia do presidente dos EUA, Barack Obama. Os legisladores dizem que estão prontos a dar o “voto de guerra”, para apoiar a campanha do presidente. A Casa Branca vai pedir a aprovação de 500 milhões de dólares para treinar e armar os rebeldes sírios moderados para combaterem os extremistas no Iraque.
“Quero deixar claro que vamos caçar os terroristas que ameaçam o nosso país onde quer que estejam. Isso significa que não hesitaremos em tomar medidas contra os jihadistas na Síria, assim como no Iraque”.
Há apenas um ano, os congressistas recusaram uma intervenção militar contra o governo da Síria pelo uso de armas químicas tendo infligido uma derrota política embaraçosa a Obama. “Na luta contra o EI, não podemos contar com o regime de Assad que aterroriza o seu povo. Um regime que nunca vai recuperar a legitimidade que perdeu. Em vez disso, devemos fortalecer a oposição como o melhor contrapeso para extremistas do EI.”
As decapitações de dois prisioneiros norte-americanos pelo EI robusteceu os argumentos a favor da necessidade de uma acção militar, e demoveu as reservas dos líderes do Congresso, tanto democratas como republicanos.
Fonte: O País – 12.09.2014
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