O candidato do MDM a Presidente da República terminou, ontem, a visita à província de Nampula, quatro dias depois de fazer a abertura oficial na cidade capital.
No maior círculo eleitoral, Daviz Simango pediu voto em sete distritos, nomeadamente, Muecate, Eráti, Memba, Nacala-a-velha, Ilha de Moçambique, Monapo e a cidade de Nampula. A sua campanha privilegiou contactos com as comunidades residentes em localidades recônditas, algumas das quais de difícil acesso. Todas as comunidades visitadas por Daviz Simango têm um traço em comum: níveis altos de pobreza e falta de infra-estruturas sociais básicas.
O caso mais gritante foi testemunhado ontem, na localidade de Murroto, distrito de Monapo. A população local consome água imprópria, acumulada em pequenos charcos. Quase todas as escolas foram construídas com base em material precário e os alunos são obrigados a trazer de casa um banco para se acomodar. Quem não tem senta-se no chão.
Numa das escolas visitadas pelo candidato do MDM, havia uma única turma mista. Ou seja, na mesma sala de aula estudam simultaneamente alunos da segunda e terceira classes. O professor é obrigado a dividir o quadro ao meio para escrever as lições para cada uma das classes. Uma criatividade que só a pobreza pode tornar possível.
Outra situação encontrada por Daviz Simango foi o encerramento do posto de socorro da localidade de Murruto, há dois dias. Para o candidato do MDM, tal situação mostra claramente que o governo local abandonou totalmente o povo. “Imagina se uma mulher grávida ou uma criança precisar de assistência médica. não está aqui nenhum enfermeiro nem socorrista. Isto não pode continuar”, desaprovou.
No comício popular, o candidato à Ponta Vermelha disse aos residentes que eles não eram refugiados e que não mereciam viver naquela situação de total privação. “Vocês são tão donos das riquezas do país tal como os libertadores da pátria”, disse, prometendo que se for eleito irá cortar na despesa pública e realocar o dinheiro aos serviços sociais básicos.
Daviz Simango demonstrou aos eleitores como deverão proceder para votar nele e no seu partido, no dia 15 de Outubro. O candidato do MDM pediu aos eleitores para, além de chegarem cedo aos postos de votação, devem providenciar alimentação aos fiscais do seu partido, para não abandonarem as mesas de voto. A necessidade de providenciar.
Daviz Simango demonstrou aos eleitores como deverão proceder para votar nele e no seu partido, no dia 15 de Outubro. O candidato do MDM pediu aos eleitores para, além de chegarem cedo aos postos de votação, providenciarem alimentação aos fiscais do seu partido para não abandonarem as mesas de voto.
A necessidade de providenciar alimentação aos fiscais visa evitar fraude, pois, no entender do MDM, é no momento em que aqueles saem à procura de algo para comer que os outros ficam a encher as urnas.
CURIOSIDADES
Devido às distâncias entre os distritos e as localidades, a delegação de Daviz Simango passa apenas duas refeições por dia: o pequeno almoço e o jantar. O pequeno almoço é feito de pão, sardinha/atum, refrigerantes e bolachas, e é, regra geral, passado em plena viagem. O jantar normalmente é servido depois das 23h00, exactamente a hora em que a comitiva chega ao local da pernoita.
MENSAGEM-CHAVE: Travar o conflito entre a população e os crocodilos; Resolver o problema de falta de infra-estruturas sociais como escolas, hospitais e água potável.
Fonte: O País - 04.09.2014; foto de Edwin Hounnou
Fonte: O País - 04.09.2014; foto de Edwin Hounnou
1 comentário:
Vejam e falem e não falem porquê quer dirigir, aliás, o que na gestão que as pessoas não querem deixar mesmo sabendo que não sabem dirigir ou melhor que detestadas?! Alguma coisa e esta só pode ser. estranha quanto a mim.
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