Até as 20 horas de hoje, dia 14 de Setembro, estamos em eleições na Suécia.
Na minha casa somos 4 (quatro ) adultos, isto é, quatro pessoas com o direito
de votar. O mais novo de todos nós, o meu filho José Manuel, completou
exactamente hoje 18 anos. Até o dia que ele recebeu o cartão de eleitor não nos
lembrávamos que ele ia ser eleitor desta vez senão ele próprio, pois que ele se
informava dos debates da escola e televisivos.
Aqui em casa nunca discutimos em quê votar, portanto, é muito provável que
todos tenhamos votado em diferentes partidos. Posso imaginar que a minha esposa
tenha votado nos verdes porque ela declara isso na família, mas também diz que
as vezes faz diferentes escolhas para as as três diferentes eleições em
simultâneo. Quer dizer, as eleicões são parlamentares, provinciais e
autárquicas ou municipais em simultâneo. E ela pode imaginar em que partido votei,
pois que ela se apercebe da minha inclinação. Mas desta vez dei o meu voto nas
municipais a um outro partido.
Fomos juntos às urnas. Ao entrarmos na sala onde íamos votar, os agentes (funcionários) eleitorais saudaram o Manuel que acabava de tornar-se adulto exactamente no dia das eleições. Ficamos espantados pelo facto do pessoal ter tido aquela atenção. São quatro agentes ao todo.
Um outro facto, foi quando deixei os três envelopes com os meus votos. O agente que recebe os envelopes teve a dificuldade provar se no meu envelope azul havia apenas um voto. Ele pediu ao outro agente para verificar. ASSIM GOSTO!
Se um dos agentes estava na porta para dar envelopes e autorizar a entrada
na urna, os três estavam sentados em paralelo, um para receber os envolepes com
os votos, o do meio para verificar o nome e número, o terceiro para comprovar
que tudo correu bem. Calhaque só um dos quatro agentes eu não conhecia, mas não
duvido que todos eles me conheciam.
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