O presidente da
Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo, apelou hoje aos partidos
políticos e os eleitores a evitar actos violentos e incidentes que têm marcado
a campanha eleitoral, que arrancou a 31 de Agosto último.
Falando
durante uma conferência de imprensa, Carimo admitiu que a violência tem vindo a
aumentar.
A comunicação
social tem vindo a reportar vários casos de incidentes envolvendo, sobretudo,
membros e simpatizantes das três maiores forças politicas em Moçambique
nomeadamente a Frelimo, no poder, a Renamo e o Movimento Democrático de
Moçambique (MDM), estas duas últimas na oposição.
Carimo
lembrou que por lei é
proibido realizar uma campanha eleitoral recorrendo a força e incitação à
violência.
Acrescentou
que a mesma lei interdita a fixação de panfletos eleitorais em instituições
públicas bem como o uso de bens públicos para fins de campanha política.
Sublinhou que
o Estado fornece ajuda financeira para a campanha dos partidos, quea CNE já
distribuiu pelos concorrentes. Por isso não se justifica o uso de património do
Estado para a campanha eleitoral, como tem estado a ser visto.
Carimo disse
que esperava ver apenas o comportamento cívico para o resto da campanha, já que, após as eleições, não haverá
vencedores nem vencidos. Nós todos temos que abraçar uns aos outros e continuar
a trabalhar em conjunto para o desenvolvimento, fortalecimento e consolidação
da democracia em nosso país.
Carimo também
pediu aos três partidos parlamentares (FRELIMO, o MDM e a Renamo) a enviar aos
órgãos eleitorais as listas dos candidatos a membros de mesas das assembleias
de voto (MMVs).
Sob a nova
lei eleitoral, cada um destes partidos tem o direito de indicar, não só os
membros das assembleias de voto, mas também um delegado de lista em cada uma
das assembleias de voto.
Acrescentou, o pessoal da mesa de votos será a
face mais visível dos órgãos eleitorais, e eles vão estar servindo directamente
aos eleitores. Será sua
responsabilidade garantir que
os eleitores possam exercer o seu direito de uma forma livre, justa e
transparente
Fonte: AIM - 18.09.2014
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