O Governo moçambicano alterou a política de vistos de turismo, passando a exigir a «qualquer estrangeiro» que apresente prova da estada no país, seja em hotel, seja em casas privadas, disse à Lusa fonte da Embaixada moçambicana em Lisboa.
Neste momento, «é condição 'sine qua non'» apresentar uma espécie de carta de chamada para pedir um visto de turismo para Moçambique (com um prazo máximo de 90 dias). «Ou apresenta reserva do hotel, ou, se não tem reserva do hotel, apresenta termo de responsabilidade passado pela família que aloja [o visitante estrangeiro] em Moçambique», explicou à Lusa o adido consular da Embaixada de Moçambique em Lisboa, Celestino Namuto.
Sobre a abrangência da nova política de vistos, Celestino Namuto frisou que não se dirige «só a portugueses, mas a todo aquele que é estrangeiro». Sobre as razões para esta alteração, o adiado consular afirmou, categórico: «Não temos que explicar, as pessoas têm de cumprir com aquilo que queremos.»
Fonte: (RM/Lusa) - 13.03.2012
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9 comentários:
Este tipo de gente a mim pelo menos me preocupa muito. Com este tipo de pessoas mocambique nunca vai para nenhum. "Nao temos que explicar, as pessoas devem cumprir o que dizemos". Algo logico nisso? O que transparece esta afirmacao? Para mim pura ignorancia. Provavelmente o tio do emissor desta mensagem 'e quem deve ter colocado a ele no posto. Nao conhece o sector, apenas faz as cegas. A explicacao visa colocar aos necessitados os objectivos da medida. Quando nao da explica o que 'e que se espera como resultado? Muito mau isso.
o Zulu se nao me engano esgueceu-se que nos tempos remotos, eles diziam (na Governaçao da Frelimo)primeiro cumprir depois reclamar)e é guase a mesma politica!!! E sao os mesmos.e enguanto eles continuam no PODER nao marcará diferença
Marvin
Como é que os moçambicanos conseguem vistos, digamos, para Portugal? Não se lhes pergunta nada? É só pedir e receber? Podem discutir, os moçambicanos, as condições colocadas pelas representações consulares dos paíse que pretendem visitar? Ou só as cumprem?
De novo o meu conhecido a fazer-se de anónimo.
Achas que é assim como se fala: "Não temos que explicar, é só cumprir"?
Qual é o problema de ele explicar a tomada de tal medida que todos nós sabemos que não é nova?
Então, se tu não sabias, o problema só pode ter sido das embaixadas, mas carta de convite ou apresentacão de reserva de hotel já existia.
Agora, quem me garante que agora é que isto vai funcionar? Porquê agora e não antes?
Tanto quanto sei as outras embaixadas explicam as razões do porque exigem isto e aquilo se alguém o questionar.
Meu compatriota, dizer que não tem que explicar... é provar-se arrogante e sofrer de complexo.
Se quermos desenvolver a indústria de turismo, precisamos de mudar de postura.
Que isto não se trata de nenhuma mudanca de política pode ver aqui onde vem: Private Visitors: a letter from the host, confirming lodging and financial guarantee. This letter must be certified by the Mozambican Notary Services.
Estão a perder tempo.
Só vai a Moçambique quem tem dinheiro, porque as passagens são caras na TAP-caso de turismo.
E quem vai em negócios, claro que tem reserva de hotel - e também tem dinheiro-deveria validar o visto com o cartão de crédito, como se pratica nos países ricos.
Razão de substância foi a LAM ter desistido, porque não tinha passageiros em 2011.
Os cidadãos de origem asiática, por vezes luso-moçambicanos, vão constantemente porque a maior parte deles tem negócios legais e alguns ilegais-traficantes,etc.
Com a crise, a falácia de dizer que muitos "galegos" estão invadir Maputo e Tete, não reflecte a realidade.
"Galegos" no documento, e "morenos" na cara (asiáticos)!
O Consulado com esta crise, irá acabar ter funcionários para emitir vistos, sem "clientes"!
Não confundamos o assunto com Angola, que está a ser invadido por uma súcia de incompetentes diplomados, que não se safam na sua própria terra!
O grande problema nosso é nunca avaliarmos o profit para o país e metermo-nos em assuntos que só nos prejudicam.
Concordo... Lei não se explica cumpre-se... A menos que o sujeito não saiba ler, e precise de um interprete.
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