O Município de Inhambane, sul de Moçambique, registou quinta-feira última uma grande afluência de pessoas que pretendiam se recensear com vista participar nas eleições intercalares de 18 de Abril próximo.
O processo, que teve início no passado dia 18 de Fevereiro e terminou esta quinta-feira, provou mais uma vez que alguns membros da sociedade têm o hábito de deixar tudo para o fim.
Com efeito, até as 19horas de Quinta-feira os postos de recenseamentos naquele município apresentavam filas enormes de pessoas que pretendiam se inscrever.
Canizia Sebastião, uma cidadã que se pretendia recensear, dirigiu – se a um dos postos de recenseamento por volta das 12 horas e até as 19 horas aguardava a sua vez.
“Sou estudante do curso nocturno na Escola Secundaria Emília Dausse, mas só posso ir a escola depois de me recensear porque só assim terei o direito de escolher o presidente do meu município” disse ela, citada pela edição de hoje do “Diário de Moçambique”, jornal editado na cidade da Beira, Centro do pais.
Por sua vez, Dércio Divanio, disse que permaneceu dez horas na bicha para poder ter o cartão que lhe dá direito de votar. Ele testemunhou que o posto estava muito cheio agravado pelo facto de alguns brigadistas terem optado por dar prioridade a seus conhecidos.
O Director do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), na cidade de Inhambane, Júlio Rafael, ordenou aos brigadistas para distribuírem senhas a todas pessoas que se fizeram ao posto até as 16 horas para serem recenseadas.
Rafael revelou que até o dia 07 de Fevereiro tinham sido registados mais de 4.600 eleitores e quinta – feira, último dia, estima-se que mais de 300 eleitores se tenham recenseado, totalizando cerca de cinco mil.
(AIM)
EM/DT
Fonte: AIM - 09.03.2012
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