É preciso reconhecer a capacidade do ministro da Economia e Finanças em
argumentar o injustificável, questionado nesta quarta-feira(18) pela Comissão
Parlamentar do Plano e Orçamento sobre “onde é que é comercializado em
Moçambique o atum pescado pela EMATUM”, Adriano Maleiane disse que “o peixe
está a ser exportado neste momento para a China (...) estamos a exportar para a
Europa e, as vezes, sem aperceber-nos nestes restaurantes aqui nós comemos.
Como andamos sempre a criticar muito então no marketing da pessoa que está a
vender não põe pôr lá atum da EMATUM, as pessoas podem ver e alguns criar
susceptibilidade portanto nós temos, sem saber, estado a consumir aqui dentro.
Não é visível o nome mas está sendo consumido”. O governante revelou ainda aos
deputados que os pouco mais de 2 biliões de dólares de dívida ilegalmente
avalizada pelo Estado não entraram no sistema bancário moçambicano.
Karingana wa karingana (Era uma vez) um país que era apontado como exemplo
de transição da guerra civil para a democracia, “conhecido e respeitado não só
pela boa implementação, em termos de medidas de política macroeconómica
favoráveis ao desenvolvimento económico e social, bem como para a atracção de
investimento internacional, pelo cumprimento integral das suas obrigações com
as instituições multilaterais de crédito, muito em particular as instituições
de Bretton Woods, assim como pela riqueza de recursos naturais”, destacou Eneas
Comiche deputado do partido Frelimo no Parlamento, porém, fazendo fé nas
palavras do ministro da Economia e Finanças, a chamada “Pérola do Índico” era
desconhecida do mundo até ao dia que alguns funcionários do Estado tiveram a
brilhante ideia de endivida-lo. “Ninguém conhecia Moçambique até ao momento em
que fizemos uma dívida no mercado internacional. Mal ou bem mas começaram a
falar”, disse Adriano Maleiane diante da Comissão do Plano e Orçamento da
Assembleia da República. Ler mais (@verdade
– 19.05.2016)
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