O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) classifica de absurdo negar a existência de valas comuns no Centro do país e condenou a falta de autópsia de um médico legista, dos cadáveres descobertos na região.
Esta reacção consta de um comunicado de imprensa enviado à nossa redacção, um dia depois da Governadora de Sofala, Maria Helena Taipo, ter negado, de forma categórica, a existência de valas comuns naquela província.
“Negar que não há vala comum é um contrassenso, pois onde houver mais que dois corpos é vala comum ou se trata de massacre”, indica o comunicado, citando o líder do partido, Daviz Simango.
O terceiro maior partido nacional critica ainda o tratamento aos corpos encontrados, negando que os mesmos tenham sido enterrados.
“Uma outra mentira monumental foi terem dito que os corpos foram enterrados. Testemunhas oculares desmentem esta versão e dizem que deitaram por cima dos corpos um bocado de areia, deixando várias partes dos corpos descobertos e ao alcance de abutres e de outros animais”, salientou.
Hoje, a Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade trabalhou na região de Canda, onde se alega existir Vala Comum com mais de 100 corpos.
Fonte: O País – 31.05.2016
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