Os governos de Moçambique e China assinaram um acordo de Cooperação Técnica e Económica no qual aquele país asiático vai conceder pouco mais de 16 milhões de dólares americanos para a aquisição de 80 autocarros para transporte público e abertura de 200 furos de água potável.
O acordo foi assinado hoje, em Maputo, pela vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nyelete Mondlane, e pelo embaixador da China acreditado em Moçambique, Sun Jian.
Este acordo representa uma valiosa contribuição do Governo chinês aos esforços do nosso governo na prossecução dos objectivos de desenvolvimento económico e social para financiar a abertura de 200 furos de água potável, 80 autocarros e outros projectos de impacto social, afirmou a vice-ministra.
Para além de se centrar na área de transporte público e abertura de furos de água, segundo Mondlane, o valor servirá, igualmente, para a construção do Centro Cultural China-Moçambique.
Estamos cientes que a implementação destes projectos irá contribuir para a realização dos projectos do Governo moçambicano na provisão básica das nossas populações, assegurou a vice-ministra, acrescentando que no que toca à segurança alimentar, o Governo da China pretende doar 10 mil toneladas de cereais a Moçambique.
Por seu turno, o embaixador chinês disse que o seu país vai continuar a apoiar Moçambique em várias áreas de actividade, bem como robustecer, cada vez mais, as relações de cooperação e amizade entre os dois países.
Vamos conceder este valor para a aquisição de autocarros, afirmou o embaixador, para quem o sector de transporte constituiu motor para o pleno funcionamento das actividades das populações, protagonistas da economia moçambicana.
O diplomata comentou também sobre a crise económica que se faz sentir em Moçambique, afirmando que a China vai incrementar o seu financiamento como forma de ajudar o país, que actualmente depende significativamente da ajuda externa.
Moçambique tem vindo a atrair bons investimentos para além de ter assinalado, nos últimos tempos, um crescimento económico na ordem de seis por cento, disse Jian, acrescentando que perante esta crise, vamos aumentar a ajuda a Moçambique na área de industrialização e em várias outras.
A presença económica chinesa em Moçambique, nos últimos anos, tem estado a crescer significativamente colocando aquele país asiático entre os dez maiores investidores em Moçambique deste 2007.
Fonte: AIM – 04.05.
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